Demolições
Demolição dos ferros-velhos pode ter deixado uma pessoa desabrigada
Cristiane Zarpelão
No último dia 7, terça feira, a Prefeitura, através da Secretaria de Obras, demoliu os dois depósitos de ferro-velho da rua Rio Grande do Sul.
A demolição envolveu muita polêmica. De um lado, os donos dos depósitos alegaram, entre outros argumentos, que não invadiram o local, pois a área seria ocupada pela família há mais de 30 anos. Do outro, a Prefeitura que afirma que aquelas pessoas estão em uma área de preservação. A nova polêmica agora é que uma casa teria sido demolida “por engano”.
Fernando Silva, 38 anos, autônomo, trabalha com consertos de eletrodomésticos e se diz morador daquela área há cinco anos. Ele alega que sua casa foi demolida e desde o dia 7 está sem moradia. “Passei três dias em uma cobertura com lona e agora fiz um barraco. A Assistência Social disse que eu podia ficar em uma casa lá no Monte Valério até sexta feira passada, mas que depois eu teria que me virar”, reclama.
Fernando diz que sua maior preocupação são os eletrodomésticos que estava consertando. “Levaram mais de 80 aparelhos dos meus clientes. Geladeiras, fogões, máquinas de lavar. Jogaram tudo no caminhão, sem o menor cuidado e despejaram no lixão do Ipiranguinha. Isso é uma falta de respeito”, acusa.
O caso deve ser levantado hoje, quando acontecerá às 14h00, no Fórum, uma audiência a respeito das demolições. “Vamos discutir o quê, se já demoliram tudo?” Questiona entretanto um dos proprietários de um dos ferros-velhos demolidos, Jair Caetano.
Outro lado
Segundo Clingel da Frota, do Departamento Jurídico da Prefeitura, “todas as casas que estavam na área de congelamento foram cadastradas pelo Núcleo de Congelamento da Prefeitura. Todas as casas que estavam cadastradas foram mantidas. Acredito que essa casa deve ter sido construída após esse cadastramento, feito pelo núcleo no ano passado. Quem pode dar mais informações é o Claudinei Salgado, um dos organizadores do núcleo de congelamento da Prefeitura”, acrescentou.
A reportagem não conseguiu contato com Claudinei ou com a assistência social.
Fonte: Imprensa Livre
Cristiane Zarpelão
No último dia 7, terça feira, a Prefeitura, através da Secretaria de Obras, demoliu os dois depósitos de ferro-velho da rua Rio Grande do Sul.
A demolição envolveu muita polêmica. De um lado, os donos dos depósitos alegaram, entre outros argumentos, que não invadiram o local, pois a área seria ocupada pela família há mais de 30 anos. Do outro, a Prefeitura que afirma que aquelas pessoas estão em uma área de preservação. A nova polêmica agora é que uma casa teria sido demolida “por engano”.
Fernando Silva, 38 anos, autônomo, trabalha com consertos de eletrodomésticos e se diz morador daquela área há cinco anos. Ele alega que sua casa foi demolida e desde o dia 7 está sem moradia. “Passei três dias em uma cobertura com lona e agora fiz um barraco. A Assistência Social disse que eu podia ficar em uma casa lá no Monte Valério até sexta feira passada, mas que depois eu teria que me virar”, reclama.
Fernando diz que sua maior preocupação são os eletrodomésticos que estava consertando. “Levaram mais de 80 aparelhos dos meus clientes. Geladeiras, fogões, máquinas de lavar. Jogaram tudo no caminhão, sem o menor cuidado e despejaram no lixão do Ipiranguinha. Isso é uma falta de respeito”, acusa.
O caso deve ser levantado hoje, quando acontecerá às 14h00, no Fórum, uma audiência a respeito das demolições. “Vamos discutir o quê, se já demoliram tudo?” Questiona entretanto um dos proprietários de um dos ferros-velhos demolidos, Jair Caetano.
Outro lado
Segundo Clingel da Frota, do Departamento Jurídico da Prefeitura, “todas as casas que estavam na área de congelamento foram cadastradas pelo Núcleo de Congelamento da Prefeitura. Todas as casas que estavam cadastradas foram mantidas. Acredito que essa casa deve ter sido construída após esse cadastramento, feito pelo núcleo no ano passado. Quem pode dar mais informações é o Claudinei Salgado, um dos organizadores do núcleo de congelamento da Prefeitura”, acrescentou.
A reportagem não conseguiu contato com Claudinei ou com a assistência social.
Fonte: Imprensa Livre
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