Memórias


Viajando

Sidney Borges
Na foto contemplo o fluxo inexorável do passar das horas na Praça Ramos de Azevedo. Na minha frente o Teatro Municipal, desenvolvido pelos arquitetos italianos Domiziano Rossi e Cláudio Rossi, do escritório do famoso Ramos de Azevedo, que deu nome à praça. Regulei mal minha máquina de tempo. Em vez de visitar a retirada de Napoleão em 1812 acabei no centro de São Paulo em 1912. Preciso trocar o gerador de píons. O engano não foi de todo mau, almocei no Carlino, aberto em 1881. Comida excelente, o problema foi pagar, quando apresentei o cartão de crédito chamaram a polícia, tive de acionar a máquina e desaparecer na frente de todos. Um padre foi providenciado com grande estoque de alho e água benta para exorcizar o fantasma caloteiro. Minha fuga virou lenda na cidade, até hoje falam disso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Jundu

Ubatuba