Manchetes do dia
Quarta-feira, 05 / 05 / 2010
Folha de São Paulo
"Governo perde e Câmara muda as regras para aposentadoria"
Deputados aprovam reajuste de 7,7% e fim do fator previdenciário; Lula diz que vai vetar
O governo Lula sofreu duas grandes derrotas na Câmara, que aprovou numa só medida provisória o fim do fator previdenciário e o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. A MP obteve o apoio de uma parte da base aliada. Ela ainda segue para o Senado, que deve manter o que foi aprovado pela Câmara. Em Buenos Aires, após ser informado do resultado, Lula disse que vetará o texto. O fator previdenciário é usado desde 1999 para calcular aposentadorias, reduzindo o seu valor na maioria dos casos. O reajuste aprovado, por sua vez, supera os 6,14% que o governo havia oferecido inicialmente. As estimativas do rombo variam. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT -SP), calcula que as duas medidas resultarão em um impacto de cerca de R$ 15 bilhões para os cofres públicos somente em 2010. Para deputados da oposição, as mudanças acarretarão gasto extra de R$ 10,9 bilhões. Segundo Vaccarezza, o governo vai trabalhar para fazer modificações no Senado; se o texto mudar, voltará para a Câmara.
O Estado de São Paulo
"PF vê ligação de Tuma Jr. com chefe da máfia chinesa"
Gravações sugerem que líder mafioso é próximo do secretário da Justiça; ministério nega investigação
Telefonemas e e-mails interceptados pela Polícia Federal em investigação sobre contrabando ligam o secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, chefe da máfia chinesa paulista, informa Rodrigo Rangel. Segundo o inquérito, Li tinha livre trânsito na secretaria e ganhava dinheiro intermediando vistos para chineses ilegais. Por outro lado, o secretário, que preside o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, aparece como cliente de Li, encomendando celulares e um videogame. Ao ser preso, Li telefonou para Tuma Júnior - que depois ligou para a PF em São Paulo e, em depoimento, declarou ignorar as atividades de Li. Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que não há investigação contra Tuma Júnior, mas sim "trechos de conversas do secretário com um alvo da PF".
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Folha de São Paulo
"Governo perde e Câmara muda as regras para aposentadoria"
Deputados aprovam reajuste de 7,7% e fim do fator previdenciário; Lula diz que vai vetar
O governo Lula sofreu duas grandes derrotas na Câmara, que aprovou numa só medida provisória o fim do fator previdenciário e o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. A MP obteve o apoio de uma parte da base aliada. Ela ainda segue para o Senado, que deve manter o que foi aprovado pela Câmara. Em Buenos Aires, após ser informado do resultado, Lula disse que vetará o texto. O fator previdenciário é usado desde 1999 para calcular aposentadorias, reduzindo o seu valor na maioria dos casos. O reajuste aprovado, por sua vez, supera os 6,14% que o governo havia oferecido inicialmente. As estimativas do rombo variam. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT -SP), calcula que as duas medidas resultarão em um impacto de cerca de R$ 15 bilhões para os cofres públicos somente em 2010. Para deputados da oposição, as mudanças acarretarão gasto extra de R$ 10,9 bilhões. Segundo Vaccarezza, o governo vai trabalhar para fazer modificações no Senado; se o texto mudar, voltará para a Câmara.
O Estado de São Paulo
"PF vê ligação de Tuma Jr. com chefe da máfia chinesa"
Gravações sugerem que líder mafioso é próximo do secretário da Justiça; ministério nega investigação
Telefonemas e e-mails interceptados pela Polícia Federal em investigação sobre contrabando ligam o secretário nacional da Justiça, Romeu Tuma Júnior, a Li Kwok Kwen, o Paulo Li, chefe da máfia chinesa paulista, informa Rodrigo Rangel. Segundo o inquérito, Li tinha livre trânsito na secretaria e ganhava dinheiro intermediando vistos para chineses ilegais. Por outro lado, o secretário, que preside o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, aparece como cliente de Li, encomendando celulares e um videogame. Ao ser preso, Li telefonou para Tuma Júnior - que depois ligou para a PF em São Paulo e, em depoimento, declarou ignorar as atividades de Li. Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que não há investigação contra Tuma Júnior, mas sim "trechos de conversas do secretário com um alvo da PF".
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