Manchetes do dia
Quinta-feira, 6 / 05 / 2010
Folha de São Paulo
"Ricos miram Brasil e China em pacto contra a pirataria"
EUA e Europa negociam acordo que afetará internet e genéricos; Itamaraty vê tentativa de impor padrões
Um acordo sobre propriedade intelectual que está sendo negociado a portas fechadas por EUA, Japão, União Europeia e outros oito países terá como alvos maiores o Brasil e a China, segundo apurou a Folha. O Acta (acordo comercial antipirataria) passa ao largo de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio. Se for fechado, afetará a distribuição de conteúdo na internet - infratores perderão o acesso - e de remédios genéricos, facilitando a apreensão de cargas nos países por onde transitem. Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC; critica a proposta, na qual vê uma "tentativa de impor padrões", e diz que ela fere acordo de propriedade intelectual e comércio assinado na instituição em 1994. Os EUA esperam que o acordo final "exporte" uma visão mais semelhante às leis americanas.
O Estado de São Paulo
"Crise grega se espalha e UE já teme pelo seu futuro"
Estabilidade do continente está em risco, advertem europeus e FMI; protestos matam três em Atenas
As principais autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional admitiram ontem que a crise grega não diz respeito somente ao equilíbrio fiscal do país, mas sim à própria estabilidade da Europa. Na Grécia, cujo Parlamento deve votar hoje o maior programa de austeridade de sua história, houve violentos protestos contra o acordo para obter o socorro da União Europeia e do FMI. Três pessoas morreram em Atenas, no ataque a uma agência bancária, e mais de 40 ficaram feridas nos confrontos. A constatação de todos, porém, é que o pacote para salvar a Grécia não foi suficiente para conter as incertezas sobre a capacidade de vários países da UE de lidar com a divida pública. Para tentar frear a situação, o bloco europeu anunciou reforma interna e prometeu novas leis contra ataques especulativos, Bruxelas lançou duros ataques contra o mercado e chegou a acusá-lo de ameaçar as "instituições democráticas da Europa" com ações sobre a dívida soberana de países.
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Folha de São Paulo
"Ricos miram Brasil e China em pacto contra a pirataria"
EUA e Europa negociam acordo que afetará internet e genéricos; Itamaraty vê tentativa de impor padrões
Um acordo sobre propriedade intelectual que está sendo negociado a portas fechadas por EUA, Japão, União Europeia e outros oito países terá como alvos maiores o Brasil e a China, segundo apurou a Folha. O Acta (acordo comercial antipirataria) passa ao largo de instituições multilaterais como a Organização Mundial do Comércio. Se for fechado, afetará a distribuição de conteúdo na internet - infratores perderão o acesso - e de remédios genéricos, facilitando a apreensão de cargas nos países por onde transitem. Roberto Azevedo, embaixador do Brasil na OMC; critica a proposta, na qual vê uma "tentativa de impor padrões", e diz que ela fere acordo de propriedade intelectual e comércio assinado na instituição em 1994. Os EUA esperam que o acordo final "exporte" uma visão mais semelhante às leis americanas.
O Estado de São Paulo
"Crise grega se espalha e UE já teme pelo seu futuro"
Estabilidade do continente está em risco, advertem europeus e FMI; protestos matam três em Atenas
As principais autoridades europeias e o Fundo Monetário Internacional admitiram ontem que a crise grega não diz respeito somente ao equilíbrio fiscal do país, mas sim à própria estabilidade da Europa. Na Grécia, cujo Parlamento deve votar hoje o maior programa de austeridade de sua história, houve violentos protestos contra o acordo para obter o socorro da União Europeia e do FMI. Três pessoas morreram em Atenas, no ataque a uma agência bancária, e mais de 40 ficaram feridas nos confrontos. A constatação de todos, porém, é que o pacote para salvar a Grécia não foi suficiente para conter as incertezas sobre a capacidade de vários países da UE de lidar com a divida pública. Para tentar frear a situação, o bloco europeu anunciou reforma interna e prometeu novas leis contra ataques especulativos, Bruxelas lançou duros ataques contra o mercado e chegou a acusá-lo de ameaçar as "instituições democráticas da Europa" com ações sobre a dívida soberana de países.
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