Como a base da nuvem está mais próxima do solo, a maioria dos raios são negativos, já que a base da nuvem tem carga elétrica negativa. Inicialmente, as cargas elétricas ionizam um trajeto entre a nuvem e o solo. Esse caminho de ar ionizado segue o caminho de menor resistência dielétrica do ar, sendo muito tortuoso, e pode se originar tanto da nuvem quanto do solo. Quando uma corrente iônica se aproxima do solo, ou da nuvem, induz à formação de outras, originadas no sentido oposto. Esse caminho, chamado de líder ou precursor, fornece um condutor iônico por onde o raio irá passar. A ionização do ar, nesse momento, pode produzir fenômenos de eletroluminescência, chamados de fogos-de-santelmo (foto abaixo, no parabrisas de uma aeronave)
Mosca-dragão
Ajudando a combater a dengue Sidney Borges Em português é Libélula, em inglês, mosca-dragão (Dragonfly). Os ingleses são mais objetivos ao nomear esta verdadeira máquina exterminadora, maravilha da natureza que voa graciosamente e devora 14% de seu peso em insetos variados todos os dias. Se eu fosse uma mosca-dragão (gigante), com meus 90 kg deveria ingerir 12,6 kg de alimentos diariamente, fora as pizzas. A libélula não é enjoada para comer, traça de tudo, abelhas, moscas, besouros, vespas, outras libélulas menores, pernilongos e os deliciosos "Aedes aegypti", crocantes e suculentos transmissores da dengue. Algumas cidades do interior estão plantando arbustos para atrair libélulas. Ubatuba deveria fazer o mesmo. Na Ressaca, bairro onde moro existem libélulas de espécies variadas. Em grande quantidade. Há muito tempo venho falando da eficácia desses voadores fantásticos no controle dos mosquitos. Curiosidade, em São Paulo...
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