Coisa de louco 2

Deu na Folha de S. Paulo
Caso Paula - Revista que cita farsa é ligada a partido

Do Blog do Noblat (Clique aqui e leia na fonte)
A revista semanal suíça "Die Weltwoche", que noticiou a versão de que a brasileira Paula Oliveira confessou ter mentido à polícia suíça, tem claros laços ideológicos com o partido ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço), cuja sigla foi escrita com um objeto cortante na pele da brasileira.


Considerada há uma década a publicação preferida da elite intelectualizada de esquerda da Suíça, nos últimos anos ela começou a se inclinar para a direita, e hoje sua linha editorial é alinhada com a ideologia do SVP. A guinada se consolidou com a compra da revista, em 2006, pelo empresário conservador suíço Roger Köppel.

Até hoje persistem os rumores, não comprovados, de que o semanário é financiado pelo magnata Christoph Blocher, um dos homens mais ricos do país e que está entre os principais dirigentes do SVP.

Na guerra de mídia em que se transformou o caso Paula Oliveira, com ataques constantes na Suíça ao comportamento do governo e da imprensa brasileiros no episódio, a reportagem do "Die Weltwoche" assume um tom de que desvendou a farsa montada pela brasileira. Mas em nenhum momento cita a fonte de suas informações.

Para muitos suíços, o primeiro indício de que Paula estava mentindo foi a associação entre o SVP e neonazistas, que lhes parece exagerada. Mas não faltam imigrantes para dar exemplos de xenofobia na Suíça, alguns violentos.

"Fui agredido por homens de cabeça raspada, só por ser estrangeiro", contou o mecânico brasileiro Warley Alves Pinto, 19, que mora em Dübendorf, perto de Paula. "Me falaram que aqui não é meu país e começaram a me bater."

* Do jornal O Estado de S. Paulo:

O brasileiro Warlei Alves alerta que já foi alvo de um ataque de neonazistas na região onde Paula vive, três anos atrás. "Recebi socos e me ofenderam por ser estrangeiro", afirmou o brasileiro, de 19 anos. Ele conta que não apresentou denúncia, mas seus amigos confirmam a história. "Esses ataques ocorrem mesmo e, quando ouvi a história, pensei que era mais uma delas", afirmou.

Ontem, um carro com dois skinheads rodeou a casa de Paula, para a surpresa dos que estavam no local.

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