Bom humor

Os queixosos de lá dizem que o povo cubano hoje é triste. Não é o que se vê nas ruas. Ao contrário, eles são risonhos, divertidos e bem humorados. Ainda que cautelosos nas críticas, ironizam e fazem piadas com suas desditas. Adoram os brasileiros e não perdem nossas novelas.

O hit do momento é Mulheres Apaixonadas. Reclamam dos espanhóis que, de novo, estão lá como exploradores. (Em parceria com o governo, os espanhóis comandam a rede hoteleira da ilha).

Havana é uma cidade que pulsa. Diferente de 10 anos atrás, os muitos cinemas exibem filmes americanos -- Mama Mia, por exemplo estava em cartaz -- e cubanos, sem discriminação.

Na Havana Vieja restaurada, em bares, cafeterias e restaurantes músicos talentosos e consagrados tocam boleros, salsa, jazz e pop latino.

Nas pequenas boates de subsolo e nos bares gays da 23 com Malecón, há boa música e jogos eletrônicos, com surpreendentes mesas lotadas de alegres grupos de surdos-mudos. Misturados, turistas e cubanos, curtem a noite. Sem violência, sem assaltos.

Nos fins de semana, ainda há filas imensas para os helados (deliciosos) da tradicional sorveteria Copélia, no coração do Vedado. Até os anos 90 a Copélia e os cinemas eram o lazer máximo oferecido aos cubanos de Havana.

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