Conjuntura
Tentando entender
Sidney Borges
O governo do presidente Obama vai despejar dinheiro nas montadoras GM e Chrysler. Fico me perguntando se vai resolver o problema. Meu raciocínio é simples.
Montadoras fazem carros. Pessoas compram carros.
Dar dinheiro às montadoras poderá melhorar a vida dos executivos, pagar dívidas com fornecedores e impedir temporariamente o passaralho de ceifar empregos. Mas não vai fazer com que as pessoas comprem carros. Sem fechar o ciclo recomeça o endividamento. Há carros em demasia.
O pacote de mimos parece ser um mero paliativo, uma forma de adiar o inevitável.
Dar dinheiro aos bancos também não resolve o problema dos bancos, que em última instância não passam de agiotas legais.
Compram depósitos baratinho e vendem empréstimos a preços escorchantes.
Com um agravante. Para emprestar querem garantias, geralmente fora do alcance dos clientes.
Emprestar no escuro pode dar inadimplência, não emprestar pode dar falência. Quando a ponte balança o governo socorre e começa tudo outra vez.
A crise talvez desapareça como surgiu. Não me lembro dela antes de setembro. Alguém seria capaz de prever o tamanho da encrenca em agosto? Uma coisa é certa, o mundo vai mudar. Que seja para melhor.
No entanto, temo pelo planeta, se a crise perdurar não está descartada a solução militar. Foi assim há 80 anos quando a guerra salvou a lavoura.
Guerras sempre tiveram o condão de encobrir maus governos. Vide Malvinas. O que nunca faltou foram embusteiros, corruptos e incompetentes no poder.
O povo ama rufiões patéticos. O povo parece peixe.
Todos os seres vivos gostam de enganar peixe.
Políticos amam enganar o povo.
Sidney Borges
O governo do presidente Obama vai despejar dinheiro nas montadoras GM e Chrysler. Fico me perguntando se vai resolver o problema. Meu raciocínio é simples.
Montadoras fazem carros. Pessoas compram carros.
Dar dinheiro às montadoras poderá melhorar a vida dos executivos, pagar dívidas com fornecedores e impedir temporariamente o passaralho de ceifar empregos. Mas não vai fazer com que as pessoas comprem carros. Sem fechar o ciclo recomeça o endividamento. Há carros em demasia.
O pacote de mimos parece ser um mero paliativo, uma forma de adiar o inevitável.
Dar dinheiro aos bancos também não resolve o problema dos bancos, que em última instância não passam de agiotas legais.
Compram depósitos baratinho e vendem empréstimos a preços escorchantes.
Com um agravante. Para emprestar querem garantias, geralmente fora do alcance dos clientes.
Emprestar no escuro pode dar inadimplência, não emprestar pode dar falência. Quando a ponte balança o governo socorre e começa tudo outra vez.
A crise talvez desapareça como surgiu. Não me lembro dela antes de setembro. Alguém seria capaz de prever o tamanho da encrenca em agosto? Uma coisa é certa, o mundo vai mudar. Que seja para melhor.
No entanto, temo pelo planeta, se a crise perdurar não está descartada a solução militar. Foi assim há 80 anos quando a guerra salvou a lavoura.
Guerras sempre tiveram o condão de encobrir maus governos. Vide Malvinas. O que nunca faltou foram embusteiros, corruptos e incompetentes no poder.
O povo ama rufiões patéticos. O povo parece peixe.
Todos os seres vivos gostam de enganar peixe.
Políticos amam enganar o povo.
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