Não votei nele

Modéstia à parte, minha experiência não permitiria tal deslize. Já sabia. Crônica de uma má gestão anunciada.
Nos dias de hoje, depois de anos e anos de governos republicanos democráticos, mesmo nós reles mortais, doutores de nada, sabemos que existe uma “fórmula” de preceitos básicos para se fazer uma boa administração pública.
A primeira regrinha chama-se plano de governo. Um norte, um rumo. Sem ele o administrador não sai do lugar. Frente a muitas encruzilhadas, ele não saberá para onde ir.
A segunda: Ao constituir a equipe, primeiro e segundo escalão, profissionalize, na medida do possível. Não eleja este ou aquele grupo (partido, igreja, associações etc), nem amigos. Delegue poder e cobre resultados.
Terceira: Saiba dizer não. Provavelmente frente a todas as demandas, dos mais variados setores, não, será a palavrinha mágica mais utilizada pelo administrador.
Quarta: Delegue poder, mas mantenha o controle da equipe, senão irá se transformar num mandatário sem força. E cedo ou tarde será pego de “surpresa”.
Quinto: enxugue a máquina. Os gastos com pessoal e infra-estrutura operacional, inviabilizam investimentos em outras áreas.
Sexto: por fim tenha uma assessoria de imprensa qualificada e atuante. Dizer uma coisa publicamente e contradizê-la na semana seguinte (publicamente), é chutar a credibilidade para o lixo.
Como nosso atual mandatário, não cumpre nenhuma das regrinhas, que acredito sejam fundamentais em qualquer governo, conto nos dedos os dias para o final deste atual desgoverno.


Ele* já ficou tempo demais.

Ubatuba, 23 de janeiro de 2006

Guilherme F. de Assis

*Lula ora, quem mais?

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