Fundart

Um verdadeiro exemplo de família

Marcelo Rezende
Quer fazer um estudo de caso sobre “estrutura familiar”? Nada melhor do que viver em um ambiente harmonioso, onde a cumplicidade seja o centro de todas as condutas e as amizades suficientes para gerarem ganho e renda. Quer saber onde encontrar esse lugar nobre e em pleno processo de extinção? Eu sei, posso indicar a Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba.
Presidida pelo Sr. Martiniano Nelson Viana, que é Assessorado pela sua sobrinha, a Sra. Isabela Viana (ambos assinam os cheques pela fundação), a Fundação vem trilhando um caminho interessante, não no ponto de vista da competência, mesmo que a distância, mas no ponto de vista de exemplo de conduta familiar. O Sr. Presidente, que é tio da Sr. Isabela (assessora administrativa), que é amiga do Sr. Jorge Basso (Chefe de Eventos), que é cunhado do Sr. Alexandre (Manutenção dos Computadores), esse que tem contrato de R$ 7800,00 (sete mil e oitocentos reais) com a Fundação, vem dando um bom exemplo a respeito. Porque não um contrato de R$ 8000,00 (oito mil) com o Sr. Alexandre? Acho que oito demanda licitação, será? Mas, voltando na sobrinha, no tio, no amigo, no cunhado, no conselheiro...
Conselheiro?
Grande coisa um conselheiro deliberativo ser contratado por uma Fundação na qual ele delibera, acho melhor deixar isso passar, aliás...
Mas voltando no tio, na sobrinha, no amigo, no cunhado, no conselheiro, no aluguel...
Aluguel? Eu não sei de nada! Três mil reais? Quem? Eu? Com Risos? Sem Rizos por favor!!!
Mas voltando no tio, na sobrinha, no amigo, no cunhado, no conselheiro, no aluguel, no nepotismo...
Nepotismo?
Grande coisa um tio e uma sobrinha serem os únicos responsáveis por assinar os cheques de uma fundação de arte e cultura (Pública), a não ser que o estatuto do PT conteste, eles que são petistas que se entendam, eu não quero me intrometer.
Mas voltando no tio, na sobrinha, no amigo, no cunhado, no conselheiro, no aluguel, no nepotismo, no restauro...
Restauro?
Sem projeto não dá! Vamos restaurar o tempo, como?
Vamos dividi-lo por 21, que podemos chegar no meio. Qual meio? O período.
Mas voltando no tio, na sobrinha, no amigo, no cunhado, no conselheiro, no aluguel, no nepotismo, no restauro, na luva...
Que luva? Luva serve para lavar as mãos, mas só se lava mãos sujas, então vamos dispensar as luvas, mesmo que elas custem R$ 20.000 (vinte mil).
Mas voltando no tio, na sobrinha, no amigo, no cunhado, no conselheiro, no aluguel, no nepotismo, no restauro, na luva, nas portarias...
Portarias? O que é isso? Deve ser coisa de condomínio, mas se querem fazer da FUNDART um condomínio, que façam, mas primeiro devem dispensar os porteiros ruins e contratarem os bons, que esses vejam os bandidos, mas que não contem, por favor!!!. Não se esqueçam que os porteiros do prefeito não servem, eles podem saber demais, acho melhor acertar isso em família, pelo menos consultem o Delúbio para não errarem, Delúbio? Será? Sei lalalalalala.
Agora, não se preocupem com o Prefeito, ele não quer saber, os porteiros dele agora são outros, Eu? Que nada! Quem sabe é o Alckimin.
Enfim,
Me resta ir para não voltar,
a fim de me livrar,
de me libertar
e poder sonhar
com um caminhar
sem lamas a pisar
sem bocas a calar
sem pão duro para brigar

Boa sorte Ubatuba, obrigado pela oportunidade, mas não deu!!!

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