Editorial
Política é coisa séria...
Eu estive presente na Audiência Pública sobre a terceirização da merenda escolar e ouvi alto e em bom som anunciarem que as perguntas seriam respondidas pela Internet. Aconteceu antes das moedas serem lançadas o que, de qualquer forma, não justifica a ação. Terceirizar a merenda é uma ação técnica e deve ser revestida de amplo estudo de viabilidade financeira, com as variáveis sociais bem quantificadas. Com cuidado especial para as de ordem política. Se alguém tiver em mente romper as barreiras da “Caverna de Platão” que é Ubatuba e alçar vôos maiores, é importante avaliar o impacto de qualquer ação no imaginário popular. Traduzindo em miúdos. Se as crianças forem bem atendidas, as merendeiras remuneradas dignamente e o processo de privatização conduzido de forma transparente, de forma a não dar margem a contestações, então ponto para o Prefeito e sua equipe. Se, no entanto, a coisa caminhar nos moldes da feirinha ripe e das coclofaixas, é melhor pensar duas vezes. Ubatuba não vai perdoar a falta de planejamento que está se desenhando. Em breve novos nomes surgirão com propostas concretas de construir uma cidade com base em planejamento e eficiência. Sem um plano de governo e sem técnicos capazes de produzir resultados, nada de concreto pode ser esperado. Enquanto isso, velhos nomes que não deixaram saudades estão na iminência de voltar. Para quê? Nada fizeram e nada farão...
Sidney Borges
Eu estive presente na Audiência Pública sobre a terceirização da merenda escolar e ouvi alto e em bom som anunciarem que as perguntas seriam respondidas pela Internet. Aconteceu antes das moedas serem lançadas o que, de qualquer forma, não justifica a ação. Terceirizar a merenda é uma ação técnica e deve ser revestida de amplo estudo de viabilidade financeira, com as variáveis sociais bem quantificadas. Com cuidado especial para as de ordem política. Se alguém tiver em mente romper as barreiras da “Caverna de Platão” que é Ubatuba e alçar vôos maiores, é importante avaliar o impacto de qualquer ação no imaginário popular. Traduzindo em miúdos. Se as crianças forem bem atendidas, as merendeiras remuneradas dignamente e o processo de privatização conduzido de forma transparente, de forma a não dar margem a contestações, então ponto para o Prefeito e sua equipe. Se, no entanto, a coisa caminhar nos moldes da feirinha ripe e das coclofaixas, é melhor pensar duas vezes. Ubatuba não vai perdoar a falta de planejamento que está se desenhando. Em breve novos nomes surgirão com propostas concretas de construir uma cidade com base em planejamento e eficiência. Sem um plano de governo e sem técnicos capazes de produzir resultados, nada de concreto pode ser esperado. Enquanto isso, velhos nomes que não deixaram saudades estão na iminência de voltar. Para quê? Nada fizeram e nada farão...
Sidney Borges
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