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Quinta-feira, 09 / 04 / 2009

Folha de São Paulo
"Novo presidente do BB terá meta de redução de juros"

Governo não revela detalhes; ações do banco na Bovespa recuam 8%

O governo deu posse ao novo presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e determinou que ele reduza os juros cobrados pela instituição e aumente o crédito. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, essas metas serão estabelecidas no que ele classificou como "contrato de gestão".

Será a primeira vez que o presidente de um banco público terá de cumprir metas de diminuição dos juros e do "spread" (diferença entre a taxa que o banco paga para obter dinheiro e a que cobra dos clientes). O governo, porém, não deu detalhes sobre elas nem disse o que ocorrerá se não forem cumpridas.

O Globo
"Novo presidente do BB terá de baixar juros por contrato"

Mercado vê intervenção política do Planalto e ações do banco despencam

Ao confirmar a demissão de Antonio Lima Neto da presidência do Banco do Brasil, antecipada por Ancelmo Gois em sua coluna no Globo, o governo anunciou ontem uma nova e agressiva fase para tentar derrubar os juros e os spreads bancários (diferença entre o custo de captação de dinheiro e a taxa dos empréstimos). O objetivo é provocar uma "guerra de preços" no mercado.

Para isso, explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, serão impostas ao novo comandante do BB, Aldemir Bendine, metas de desempenho, uma espécie de contrato de gestão. Entre elas, acelerar as concessões de crédito e reduzir os custos de financimento. A intenção é fazer o BB influenciar os bancos privados.

Para Lula, a redução do spread bancário virou "uma obsessão”. A reação do mercado foi negativa: as ações do BB despencaram 8,15% na Bovespa, a maior queda do pregão. Segundo analistas, a troca mostra ingerência política do Planalto no banco.

O Estado de São Paulo
"Governo troca presidente do BB para baixar juro e ação cai"

Para Lula, banco deve liderar queda de spread, mas mercado vê ingerência política

O presidente do Banco do Brasil, Antonio Francisco de Lima Neto, pediu demissão do cargo, após longo período de desgaste no governo. A mudança gerou no mercado financeiro o temor de que o banco sirva a interesses políticos, e as ações do BB caíram 8,15%. Segundo integrantes do governo, Lima Neto caiu por sua relutância em liderar o movimento de redução do custo do crédito no País. Há ainda suspeitas de irregularidades em sua gestão, segundo a oposição. Ao comentar a demissão, o presidente Lula disse que já avisou aos subordinados que o spread bancário (diferença entre o juro que o banco paga ao captar recursos e o que cobra ao emprestar) deve cair. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse que os bancos públicos federais não podem “se comportar como banco privado", buscando só lucro.

Valor Econômico
"Sob nova direção, BB passa ao controle de Mantega e PT
A troca de comando no Banco do Brasil foi uma vitória do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do PT, partido que desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentava assumir o comando do maior banco público do continente. A possível ingerência política na instituição foi rapidamente percebida pelo mercado: a cotação das ações do BB caíram 8,1% na Bovespa ontem.


Na origem da substituição de Antônio Francisco Lima Neto por Aldemir Bendine, até então vice-presidente de Novos Negócios do BB, esteve a resistência do ex-presidente em reduzir os juros nos empréstimos do banco para não comprometer os resultados da instituição.

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