China em pauta

Saudades da crise

Guilherme Fiuza (original aqui)
Falando baixo para não chatear Paul Krugman e outros luminares que compararam a crise atual com a Grande Depressão dos anos 30… E a China, hein?

Enquanto o sistema financeiro ocidental é tratado como a besta do apocalipse, a Coréia do Norte põe no mercado ações da sua hecatombe nuclear. E a China, darling dos moderninhos ocidentais, desponta como principal acionista do delírio atômico norte-coreano.

Os bin ladens de olhos puxados estão testando seu brinquedo capaz de explodir o Alasca. E o que faz a ONU? Para variar, nada.

A ONU não fazer nada é normal, mas nesse caso o mundo não vai punir os malucos coreanos porque a China não quer. No tal conselho de segurança (sic) que o Brasil implora para entrar, os chineses avisaram que a ditadura vizinha pode continuar com sua chantagem atômica.

Eis a escolha brasileira: implicar com os brancos de olhos azuis e puxar o saco dos amarelos de olhos puxados – esses que brincam de explodir o mundo.

Recentemente, a tara brasileira do bloco terceiromundista com as ditaduras orientais propôs o abandono do dólar nas trocas comerciais. Abaixo o colonialismo yankee! Que tal adotar o plutônio como a nova moeda?

Enquanto os paleontólogos da crise de 29 disputam quem faz o poema mais sujo sobre Alan Greenspan, os comunistas de mercado preparam em paz sua guerra.
Eles ainda vão deixar o mundo com saudades da crise de 2009.

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