Manchetes do dia

Domingo, 05 / 04 / 2009

Folha de São Paulo
"Brasil gasta com ‘spread’ 2,5 vezes o orçamento da Saúde"

Estudo calcula que pessoas físicas e jurídicas pagaram R$ 134,5 bi em 2008

Em 2008, os brasileiros gastaram R$ 134,5 bilhões em “spread” bancário – diferença entre a taxa paga pelo banco e a que é aplicada em empréstimos a consumidores. O valor é duas vezes e meia o orçamento do Ministério da Saúde no período.

Segundo estudo feito pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de SP), as pessoas físicas foram responsáveis por R$ 85,4 bilhões do total, e as empresas, por R$ 49,1 bilhões. O “spread” bancário no Brasil é o mais alto do mundo.

No cálculo do “spread” estão impostos, risco de inadimplência, custo e lucro.

Considerando empréstimo pessoal de R$ 1.000 a ser quitado em um ano, dos R$ 604 que o cliente de banco pagava de juros em 2008, R$ 475 equivaliam ao “spread”.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva criou um grupo que reúne técnicos do Ministério da Fazenda e do Banco Central para estudar maneiras de reduzir a margem bancária. Para especialistas, a diminuição vai demandar tempo.

O Globo
"Tráfico controla até rede de prostituição infantil no Rio"

Rede de aliciadores, que conta com policiais corruptos, atua em 9 bairros

Traficantes de drogas do Rio exploram agora um novo negócio no asfalto: a prostituição infantil. Uma rede de aliciadores, que conta com o apoio de policiais corruptos, já atua nas ruas de pelo menos nove bairros, como revela o repórter Antônio Werneck. Menores explorados sexualmente contaram ao Globo que são obrigados a fazer até seis programas por dia para pagar R$ 50 ao aliciador. Em Copacabana, dois grupos associados a traficantes dividem o controle da Avenida Atlântica. Os menores são levados para apartamentos no bairro e hotéis de luxo, onde fazem programas com estrangeiros. Três adolescentes detidos por policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), na Quinta da Boa Vista, contaram que são mantidos numa casa vigiada por bandidos armados numa favela. Eles só deixam o lugar à noite, numa van, para ir aos pontos de prostituição.

O Estado de São Paulo
"Crise devolve 563 mil às classes D e E"

Dados das seis maiores regiões metropolitanas mostram reversão no crescimento da classe C

O Brasil registrou em janeiro reversão abrupta no crescimento da classe C, formada por quem tem renda familiar entre R$ 1.100 a R$ 4.800 por mês. Só no primeiro mês do ano a retração econômica fez um total de 563 mil pessoas cair para as classes D e E em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife). De janeiro de 2003 a dezembro de 2008, a participação da classe C na população total dessas seis regiões, onde mora um quarto dos brasileiros, tinham crescido de 43% para 53,8%. Em janeiro, recuou para 52,6%. Os cálculos são do pesquisador Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas. Com base em dados preliminares ainda não consolidados, ele avalia que em fevereiro a situação ficou estável, sem uma recuperação expressiva das perdas do mês anterior, mas tampouco sem agravamento da deterioração. “Foi só em janeiro que soou o alarme de que, na área social, a crise não era apenas uma marolinha, embora ainda não esteja caracterizado que seja um tsunami”, afirma Néri.

Jornal do Brasil
"Leme e Copacabana serão bairros modelo"

Prefeito anuncia ainda o Disque 746, com todos os serviços públicos do Rio

Eduardo Paes completa 100 dias à frente da prefeitura na próxima sexta-feira. Em entrevista ao JB, o prefeito faz um balanço do período e acaba anunciando novidades. Por exemplo: Copacabana e Leme serão transformados em bairros modelo de sua administração, nos quais pretende que qualquer serviço público funcione exemplarmente, inclusive nas favelas, com o apoio do governo do Estado. Também nesses bairros testará um novo número de telefone, para o qual o cidadão poderá ligar e tratar de todos os serviços da prefeitura: o Disque 746. Paes rebateu as críticas de que as operações de Choque de Ordem seriam “contra os pobres” e disse que sua briga é com os “especuladores da miséria”. Ele afirma ainda que desarmou uma bomba relógio deixada por seu antecessor, Cesar Maia: as contas públicas.

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