Vida urbana

Cão treinado recolhendo o cocô do dono
O cocô do cachorro do vizinho
Lincoln C. Kutelak
Logo quando comecei minhas atividades no comércio local, ali no cruzamento da rua Conceição com a Coronel Domiciano, flagrei, pela manhã, o cachorro do meu vizinho passeando pela calçada defronte ao meu estabelecimento. Desconfiado, passei a observar o que poderia acontecer e então medir o grau de consideração que o vizinho demonstrava pela circunvizinhança. Não deu outra, o cão posicionou-se e... “bomba” na calçada! Para minha decepção, a porta do “nobre casarão” já estava fechada e não apareceu ninguém para recolher a escória depositada. O dito cujo continuou, seguiu até a nova Praça 13 de Maio, recém-inaugurada, bela e graciosa, e... “bomba” outra vez! Essa cena incrível tornou-se rotineira. Às vezes aparecia um cliente com o pé “carimbado” e entrava na loja espalhando m... pra todo lado. Lá ia eu com o pano de chão... Um dia fiquei enfezado, catei uma sacolinha plástica, recolhi os “montinhos” que encontrei e pendurei na fechadura do portão do inconveniente dono. De nada adiantou, o rito continua sendo seguido.
Não sei se é cultural o conjunto de cerimônias, mas a minha vizinha, comerciante proprietária do café ao lado, tem a “nobre gentileza” de colocar sacos plásticos com lixo na rua. Bem diferente de algumas cidades próximas que tem recipientes e locais apropriados para tal. Agradeço ao Ubatuba Víbora que me permite expressar um sentimento engasgado, e coletivo.
Lincoln C. Kutelak
Comentários
Meu nome é Paula e antes de mais nada peço desculpas por invadir seu blog, mas vi que vc é de Prumirim e procuro uma pessoa daí. Dia 25/10/2008 estive em Ubatuba e conheci um italiano que infelizmente acabei não trocando e-mail ou tel. com ele, sei que ele é muito conhecido por aí e gostaria de entrar em contato, pois ele é super gente fina. Se conhecê-lo gostaria se pode me dizer como encontrá-lo, meu e-mail é marfimlima@hotmail.com
Obrigada e desculpas
Estou procurando o italiano com uma lente de detetive que ganhei do instituto "Seja um Sherlock". Se fosse um argentino seria mais fácil, há muitos. Tem certeza que é italiano? Continue lendo o Víbora e seu italiano um dia aparecerá. Sempre aparece, ainda que seja ítalo-cearense...
Obrigada por me dar uma resposta, coisa difícil hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais mal educadas. Valeu mesmo. E vou continuar lendo o Víbora, pois gosto muito de ler coisas bem escritas, principalmente quando percebo que quem escreve sabe o que está fazendo e tem bom humor.
Abraços e até mais.
Paula
Olha que estamos mais que "engasgados" com tanta sujeira dos cães passeando pelas calçadas alheias aqui em Santos.Abro o portão e lá está...se pisamos que horror!
E ninguém faz nada,apesar da Lei.