Manchetes do dia
Domingo, 04 / 03 / 2007
Folha de São Paulo:
"Brasil e EUA vão usar álcool como moeda de troca"
A questão do álcool combustível deverá servir de moeda de troca para os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush no encontro que terão na próxima sexta, em São Paulo.
Lula espera apoio para a definição de regulação internacional sobre uso e distribuição de álcool e para a padronização do produto, necessária para torná-lo "commodity", cotado em Bolsa.
Os EUA são decisivos para bancar a propagação de usinas de álcool no país - têm capital e vêem no Brasil um parceiro estratégico para substituir 20% dos combustíveis consumidos internamente por biocombustíveis.
A questão é crucial para a Casa Branca, sobretudo por suas relações difíceis com a Venezuela e com países do Oriente Médio, importantes produtores de petróleo.
Os EUA também apostam na aproximação com o Brasil para tentar neutralizar a influência do venezuelano Hugo Chávez no continente.
Bush pretende cobrar de Lula uma posição mais dura em relação a Chávez. Em troca, acenará com o arrefecimento dos ataques que seu escritório de comércio exterior faz ao Mercosul.
O Globo:
"Contrabando e tráfico na fronteira financiam terror"
Uma investigação iniciada 48 horas após os atentados do 11 de Setembro pelos EUA para desvendar a origem das finanças de terroristas revelou uma operação de lavagem de US$ 100 milhões para o grupo xiita libanês Herzbollah na região entre Brasil, Paraguai e Argentina, conhecida como tríplice fronteira. O caso é apenas um dos mais de 50 em que se investiga o financiamento de grupos terroristas como Hamas e al-Qaeda por ativistas estabelecidos na região. A origem do dinheiro está em negócios ilícitos de pirataria, contrabando e tráfico de drogas. Os inquéritos em diferentes países, entre eles o Brasil, são realizados sob orientação de órgãos de informação americanos e já levaram a várias prisões, como revela José Casado, com a colaboração de José Meirelles Passos, nas primeiras reportagens de uma série sobre a tríplice fronteira e o terror, que começa a ser publicada hoje.
O Estado de São Paulo:
"Brasil terá uma nova usina de álcool por mês até 2012"
O Brasil vai ganhar em média uma usina de álcool e açúcar por mês nos próximos seis anos. As 336 unidades atuais devem chegar a 409 até o final da safra 2012/2013. Para erguer tudo isto, investidores brasileiros e estrangeiros, com tradição ou não no setor, vão aplicar US$ 14,6 bilhões. Há ainda 189 consultas em andamento, tanto para construção como para ampliação de usinas. "Nem todas essas consultas vão evoluir para um projeto concreto, mas a quantidade de sondagens dá bem a dimensão do interesse", diz José Luiz Olivério, vice-presidente de operações da Dedini S.A., que detém 50% das vendas de equipamento para usinas. Para Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e membro da Comissão Hemisférica de Bioenergia, este será o século da segurança energética, "e o Brasil tem de estar preparado para isso". Cerca de 40 países de todos os continentes já adotaram ou estão em fase de adotar a mistura de etanol à gasolina, em porcentual que varia de 2% a 10%. No Brasil ele é de 25%.
Jornal do Brasil:
"Milícia tem 1,4 milhão de soldados no Brasil"
O sotaque pode variar: mateiros, jagunços, seguranças, polícia comunitária, pistoleiros. Mas o conceito é o mesmo: são formas de milícias privadas, que reúnem um exército de 1,4 milhão de homens, quase três vezes mais que as forças policiais oficiais. O número de milicianos clandestinos é ainda maior.
Folha de São Paulo:
"Brasil e EUA vão usar álcool como moeda de troca"
A questão do álcool combustível deverá servir de moeda de troca para os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George W. Bush no encontro que terão na próxima sexta, em São Paulo.
Lula espera apoio para a definição de regulação internacional sobre uso e distribuição de álcool e para a padronização do produto, necessária para torná-lo "commodity", cotado em Bolsa.
Os EUA são decisivos para bancar a propagação de usinas de álcool no país - têm capital e vêem no Brasil um parceiro estratégico para substituir 20% dos combustíveis consumidos internamente por biocombustíveis.
A questão é crucial para a Casa Branca, sobretudo por suas relações difíceis com a Venezuela e com países do Oriente Médio, importantes produtores de petróleo.
Os EUA também apostam na aproximação com o Brasil para tentar neutralizar a influência do venezuelano Hugo Chávez no continente.
Bush pretende cobrar de Lula uma posição mais dura em relação a Chávez. Em troca, acenará com o arrefecimento dos ataques que seu escritório de comércio exterior faz ao Mercosul.
O Globo:
"Contrabando e tráfico na fronteira financiam terror"
Uma investigação iniciada 48 horas após os atentados do 11 de Setembro pelos EUA para desvendar a origem das finanças de terroristas revelou uma operação de lavagem de US$ 100 milhões para o grupo xiita libanês Herzbollah na região entre Brasil, Paraguai e Argentina, conhecida como tríplice fronteira. O caso é apenas um dos mais de 50 em que se investiga o financiamento de grupos terroristas como Hamas e al-Qaeda por ativistas estabelecidos na região. A origem do dinheiro está em negócios ilícitos de pirataria, contrabando e tráfico de drogas. Os inquéritos em diferentes países, entre eles o Brasil, são realizados sob orientação de órgãos de informação americanos e já levaram a várias prisões, como revela José Casado, com a colaboração de José Meirelles Passos, nas primeiras reportagens de uma série sobre a tríplice fronteira e o terror, que começa a ser publicada hoje.
O Estado de São Paulo:
"Brasil terá uma nova usina de álcool por mês até 2012"
O Brasil vai ganhar em média uma usina de álcool e açúcar por mês nos próximos seis anos. As 336 unidades atuais devem chegar a 409 até o final da safra 2012/2013. Para erguer tudo isto, investidores brasileiros e estrangeiros, com tradição ou não no setor, vão aplicar US$ 14,6 bilhões. Há ainda 189 consultas em andamento, tanto para construção como para ampliação de usinas. "Nem todas essas consultas vão evoluir para um projeto concreto, mas a quantidade de sondagens dá bem a dimensão do interesse", diz José Luiz Olivério, vice-presidente de operações da Dedini S.A., que detém 50% das vendas de equipamento para usinas. Para Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e membro da Comissão Hemisférica de Bioenergia, este será o século da segurança energética, "e o Brasil tem de estar preparado para isso". Cerca de 40 países de todos os continentes já adotaram ou estão em fase de adotar a mistura de etanol à gasolina, em porcentual que varia de 2% a 10%. No Brasil ele é de 25%.
Jornal do Brasil:
"Milícia tem 1,4 milhão de soldados no Brasil"
O sotaque pode variar: mateiros, jagunços, seguranças, polícia comunitária, pistoleiros. Mas o conceito é o mesmo: são formas de milícias privadas, que reúnem um exército de 1,4 milhão de homens, quase três vezes mais que as forças policiais oficiais. O número de milicianos clandestinos é ainda maior.
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