Manchetes do dia

Terça-feira, 09 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Manchete: Socorro dos EUA anima Bolsas, mas Bovespa cai"
O pacote de até US$ 200 bilhões anunciado pelo governo dos EUA para salvar as duas maiores empresas hipotecárias do país levou otimismo às principais Bolsas, mas teve efeito inverso no Brasil e em mercados emergentes. A Bovespa fechou em queda de 2,35%. A Bolsa paulista chegou a se apreciar 3,4% no início do pregão, mas com a queda das ações da Petrobras, da Vale e das siderúrgicas – companhias dependentes do desempenho das commodities, que se desvalorizaram no exterior -, não conseguiu sustentar. Nos EUA, o Dow Jones subiu 2,58%, e a Nasdaq, 0,62%. Bolsas européias e asiáticas também se valorizaram. Outro indicador deu sinal positivo nos EUA: os juros para empréstimos imobiliários caíram de 6,5% para 6% anuais nos financiamentos de 30 anos. Analistas americanos acreditam, porém, que o pacote deve demorar semanas ou meses para surtir efeito para os consumidores. O dia foi ainda de recuperação do dólar, que se apreciou 0,93% ante o euro. No Brasil, a moeda subiu 0,87% para R$ 1,735.


O Globo
"Manchete: Cesar tenta desqualificar xerife das vans do estado"
Depois das promessas de quatro candidatos a prefeito de livrar as vans da fiscalização do Detro(Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio), a guerra do transporte alternativo abriu nova frente de atrito entre o prefeito Cesar Maia(DEM) e o governador Sérgio Cabral(PMDB). Cesar atacou o presidente do Detro, Rogério Onofre, alegando que ele foi condenado por improbidade administrativa. Onofre se defendeu alegando que apenas cortou o ponto de servidores que não queriam trabalhar.A candidata Mara Suplicy(PT) quitou ontem dívida da Taxa de Lixo que ela mesma criou como prefeita de São Paulo. Marta disse não ter recebido a cobrança, referente a um apartamento de propriedade dela, que teria sido enviada ao inquilino.


O Estado de São Paulo
"Manchete: Nepotismo resiste nos Estados"
Dez dias depois da publicação da súmula do Supremo Tribunal Federal que proíbe a permanência de parentes em cargos de confiança, apenas 5 dos 26 Legislativos estaduais haviam feito demissões. Nos governos, as exonerações são ainda mais raras e ocorrem a conta-gotas. O governador do Paraná, Roberto Requião(PMDB), não é o único a manter parente no governo usando brecha deixada pelo STF, que abriu exceção para cargos de agentes políticos, como secretários estaduais. Alagoas, Pará, Roraima, Tocantins e Maranhão seguiram exemplo. A mesma exceção é usada também em prefeituras. No Senado, a resistência a cumprir a determinação é igualmente grande. O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-PR), por exemplo, disse que só dispensará a mulher, a filha e o sobrinho depois de receber um comunicado da Mesa Diretora. Ele quer 90 dias para demitir seus parentes. Na Câmara, os boletins administrativos registraram mais demissões do que no Senado. O número de demitidos, no entanto, ainda é modesto, segundo assessores da Casa.


Jornal do Brasil
"Manchete: Tribunal pune Cesar com dívida para o sucessor"
Quem assumir a prefeitura do Rio em janeiro vai enfrentar uma dívida com a educação herdada do prefeito Cesar Maia. Segundo a recomendação do Tribunal de Contas da União, o sucessor terá de investir no setor o valor correpondente aos 25% do orçamento do município - patamar mínimo determinado pela Constituição - e mais metade do ganho líquido do Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Aproveitando uma brecha na legislação, Cesar usava o ganho do Fundeb para completar os 25% definidos pela lei e ter sobra em caixa. Em 2007, a manobra significou R$ 576 milhões na conta da prefeitura.

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