PT se defende
Acusações do MP "carecem de fundamentação", diz PT
Por Mariana Caetano e Mariângel Gallucci, n'O Estado:
"Ainda surpreso com a contundência da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, o PT unificou o discurso para se defender. Sustenta que as acusações atingem apenas ex-dirigentes, não o partido em si, e tenta assim preservar a legenda para a próxima disputa eleitoral e, sobretudo, para a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido insiste em que não cometeu crime, nem inaugurou o caixa 2. 'O PT reconhece durante 2004 e 2005 a existência de um grau de informalidade típico da cultura de financiamento dos partidos no Brasil', reagiu o secretário de Finanças, Paulo Ferreira. 'Não fomos os únicos a utilizar caixa 2. As imputações feitas pela procuradoria carecem de fundamentação e justificação dos fatos efetivamente ocorridos.' O tesoureiro foi além: 'O PT não cometeu crime. No máximo incorremos em ilegalidades que deverão ser apuradas e justificadas diante dos órgãos oficiais.' (...) Para evitar que a denúncia provoque novos estragos à imagem já surrada do partido, a cúpula petista decidiu atribuir aos acusados sua própria defesa. Apontará o que chama de inconsistências do relatório do Ministério Público e não mais do que isso. 'Vamos chamar essa crise de novo para o partido por quê?', resumiu um integrante da Executiva Nacional. 'Além disso, a denúncia tem um ponto extremamente positivo que será usado como atestado na campanha: o nome do presidente Lula foi preservado.' O ministro de Relações Institucionais e ex-presidente da sigla, Tarso Genro, reiterou que Souza não fez 'nenhuma acusação ao PT, mas a indivíduos', que estão sendo processados. 'E quem for considerado culpado que pague pela sua culpa.' 'O PT é um pouco como massa de bolo. Quanto mais bate, mas cresce', disse o líder do governo do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP)."
Por Mariana Caetano e Mariângel Gallucci, n'O Estado:
"Ainda surpreso com a contundência da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, o PT unificou o discurso para se defender. Sustenta que as acusações atingem apenas ex-dirigentes, não o partido em si, e tenta assim preservar a legenda para a próxima disputa eleitoral e, sobretudo, para a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido insiste em que não cometeu crime, nem inaugurou o caixa 2. 'O PT reconhece durante 2004 e 2005 a existência de um grau de informalidade típico da cultura de financiamento dos partidos no Brasil', reagiu o secretário de Finanças, Paulo Ferreira. 'Não fomos os únicos a utilizar caixa 2. As imputações feitas pela procuradoria carecem de fundamentação e justificação dos fatos efetivamente ocorridos.' O tesoureiro foi além: 'O PT não cometeu crime. No máximo incorremos em ilegalidades que deverão ser apuradas e justificadas diante dos órgãos oficiais.' (...) Para evitar que a denúncia provoque novos estragos à imagem já surrada do partido, a cúpula petista decidiu atribuir aos acusados sua própria defesa. Apontará o que chama de inconsistências do relatório do Ministério Público e não mais do que isso. 'Vamos chamar essa crise de novo para o partido por quê?', resumiu um integrante da Executiva Nacional. 'Além disso, a denúncia tem um ponto extremamente positivo que será usado como atestado na campanha: o nome do presidente Lula foi preservado.' O ministro de Relações Institucionais e ex-presidente da sigla, Tarso Genro, reiterou que Souza não fez 'nenhuma acusação ao PT, mas a indivíduos', que estão sendo processados. 'E quem for considerado culpado que pague pela sua culpa.' 'O PT é um pouco como massa de bolo. Quanto mais bate, mas cresce', disse o líder do governo do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP)."
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