"Mensalão"
O poder explosivo de uma denúncia
A denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República Antonio Fernando Souza a respeito do escândalo do mensalão é a peça política mais devastadora produzida até aqui contra o governo Lula.
Está tudo lá chamado por seus próprios nomes. Quadrilha é quadrilha mesmo – e foi uma, dividida em três departamentos, que desviou recursos públicos, usou e abusou de caixa 2 e comprou deputados para que votassem como mandava o governo.
O que antes só a oposição dizia, foi subscrito pelo procurador. Ele escreveu que se montou um gigantesco esquema de corrupção para garantir a permanência do PT no poder.
Pediu o indiciamento de 40 pessoas pelos tipos mais variados de crimes. E pelo menos duas delas fizeram parte do grupo mais íntimo de auxiliares do presidente da República – José Dirceu e Luiz Gushiken. Esse último ainda tem gabinete no Palácio do Planalto.
A Câmara dos Deputados, que na semana passada absolveu seu ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), deveria, envergonhada, fechar as portas. A denúncia do procurador reduz a pó-de-mico a imagem de João Paulo.
Ele é acusado de ter embolsado mais de R$ 200 mil de Marcos Valério.
Não há uma só referência a Lula na denúncia. É como se uma quadrilha tivesse se apossado do aparelho do Estado para roubar e permitir que seus aliados roubassem.
Mas a falta de referência pesa contra Lula como um caixão de chumbo.
Como é possível que não tenha sentido o cheiro podre que exalava de gabinetes tão próximos do dele?
Juristas de calibre razoável encontrarão na denúncia do procurador fartos elementos para sustentar um pedido de impeachment de Lula. A oposição não quer.
Fonte: Noblat
A denúncia apresentada pelo Procurador Geral da República Antonio Fernando Souza a respeito do escândalo do mensalão é a peça política mais devastadora produzida até aqui contra o governo Lula.
Está tudo lá chamado por seus próprios nomes. Quadrilha é quadrilha mesmo – e foi uma, dividida em três departamentos, que desviou recursos públicos, usou e abusou de caixa 2 e comprou deputados para que votassem como mandava o governo.
O que antes só a oposição dizia, foi subscrito pelo procurador. Ele escreveu que se montou um gigantesco esquema de corrupção para garantir a permanência do PT no poder.
Pediu o indiciamento de 40 pessoas pelos tipos mais variados de crimes. E pelo menos duas delas fizeram parte do grupo mais íntimo de auxiliares do presidente da República – José Dirceu e Luiz Gushiken. Esse último ainda tem gabinete no Palácio do Planalto.
A Câmara dos Deputados, que na semana passada absolveu seu ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), deveria, envergonhada, fechar as portas. A denúncia do procurador reduz a pó-de-mico a imagem de João Paulo.
Ele é acusado de ter embolsado mais de R$ 200 mil de Marcos Valério.
Não há uma só referência a Lula na denúncia. É como se uma quadrilha tivesse se apossado do aparelho do Estado para roubar e permitir que seus aliados roubassem.
Mas a falta de referência pesa contra Lula como um caixão de chumbo.
Como é possível que não tenha sentido o cheiro podre que exalava de gabinetes tão próximos do dele?
Juristas de calibre razoável encontrarão na denúncia do procurador fartos elementos para sustentar um pedido de impeachment de Lula. A oposição não quer.
Fonte: Noblat
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