...a aba do seu próprio chapéu!
Ronaldo Dias
Muitas vezes nos esquecemos até mesmo do óbvio. Agenda cheia de compromissos, correria, problemas de última, ou de primeira hora, não encontramos explicação convincente. O certo é que esquecemos. Esquecemos do recado, do número do telefone, do nome do tal, do endereço, do horário do dentista, de pagar a escola, da data da audiência, de pegar a mãe na cabeleireira e, por incrível que pareça, até mesmo de onde conhecemos aquele traseiro, que temos como inesquecível! De toda forma, o esquecimento, não nos exime de nossas responsabilidades por ele ou em detrimento dele. O esquecimento é de toda forma perdoável. Afinal, quem não se esquece? O imperdoável são alguns esquecimentos, digamos "propositais" ou, por L.E.R ( não é falta leitura e sim, aquela doença de movimentos repetitivos). De tanto fazer ou lidar com determinada coisa, somos acometidos de "esquecimentos". Os homens públicos andam muito esquecidos. Mesmo os mais esclarecidos. De tanto exercerem cargos públicos, ficam acometidos de "esquecimentos". Os casos mais graves são aqueles que acometem ocupantes temporários de cargos eletivos, porque se esquecem fazem e dificilmente responsabilizam-se depois pelos seus "esquecimentos". Estes "acometidos" pelo mal dos esquecimentos, esquecem-se ( alguns fingem esquecer) de que o que é público, é do público e, como tal, pertence ao público e não a ele, simples homem público ( que tem obrigação e, recebe para tal, de prestar serviço e zelar pelo que é público). Não sei se estou complicando, ou me fazendo entender? Se eu me esquecer, começo tudo de novo! Bom, assim, todo homem público que promete ou se compromete dar para algum ou, para alguns de seus "escolhidos" recebedores do que é público (pertencente a todo o público) está prometendo dar ou se comprometendo dar o que não é seu. Minha vó em cima dos seus 99 anos de experiência não perderia a sentença: " Ele esta fazendo "cortesias" com o chapéu dos outros". Estas vovós (velhinha) lembram-se de cada coisa... Bom, a vovó além da frase secular, também tem como certo que esta atitude, além de inconseqüente, estaria sendo tomada ao arrepio da lei. Estas duas "máximas" ( a da vovó e, a da lei que é de dar arrepios) os homens públicos não deveriam esquecer. Aos bacharéis e candidatos (esquecidos) cabe a simples (re) leitura da carta maior. Uma pequena, mas verdadeira "bíblia" a ser respeitada e, seguida. Recordar, além de viver é (re) aprender. Reler, sempre (para não esquecer) (pelo menos) que o limite do comprometimento com terceiros, não deve ultrapassar a aba do seu próprio chapéu. Pastore, acho que deve ser a idade! Não me lembro de como pretendia finalizar esta crônica!
Muitas vezes nos esquecemos até mesmo do óbvio. Agenda cheia de compromissos, correria, problemas de última, ou de primeira hora, não encontramos explicação convincente. O certo é que esquecemos. Esquecemos do recado, do número do telefone, do nome do tal, do endereço, do horário do dentista, de pagar a escola, da data da audiência, de pegar a mãe na cabeleireira e, por incrível que pareça, até mesmo de onde conhecemos aquele traseiro, que temos como inesquecível! De toda forma, o esquecimento, não nos exime de nossas responsabilidades por ele ou em detrimento dele. O esquecimento é de toda forma perdoável. Afinal, quem não se esquece? O imperdoável são alguns esquecimentos, digamos "propositais" ou, por L.E.R ( não é falta leitura e sim, aquela doença de movimentos repetitivos). De tanto fazer ou lidar com determinada coisa, somos acometidos de "esquecimentos". Os homens públicos andam muito esquecidos. Mesmo os mais esclarecidos. De tanto exercerem cargos públicos, ficam acometidos de "esquecimentos". Os casos mais graves são aqueles que acometem ocupantes temporários de cargos eletivos, porque se esquecem fazem e dificilmente responsabilizam-se depois pelos seus "esquecimentos". Estes "acometidos" pelo mal dos esquecimentos, esquecem-se ( alguns fingem esquecer) de que o que é público, é do público e, como tal, pertence ao público e não a ele, simples homem público ( que tem obrigação e, recebe para tal, de prestar serviço e zelar pelo que é público). Não sei se estou complicando, ou me fazendo entender? Se eu me esquecer, começo tudo de novo! Bom, assim, todo homem público que promete ou se compromete dar para algum ou, para alguns de seus "escolhidos" recebedores do que é público (pertencente a todo o público) está prometendo dar ou se comprometendo dar o que não é seu. Minha vó em cima dos seus 99 anos de experiência não perderia a sentença: " Ele esta fazendo "cortesias" com o chapéu dos outros". Estas vovós (velhinha) lembram-se de cada coisa... Bom, a vovó além da frase secular, também tem como certo que esta atitude, além de inconseqüente, estaria sendo tomada ao arrepio da lei. Estas duas "máximas" ( a da vovó e, a da lei que é de dar arrepios) os homens públicos não deveriam esquecer. Aos bacharéis e candidatos (esquecidos) cabe a simples (re) leitura da carta maior. Uma pequena, mas verdadeira "bíblia" a ser respeitada e, seguida. Recordar, além de viver é (re) aprender. Reler, sempre (para não esquecer) (pelo menos) que o limite do comprometimento com terceiros, não deve ultrapassar a aba do seu próprio chapéu. Pastore, acho que deve ser a idade! Não me lembro de como pretendia finalizar esta crônica!
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