“RESGATE DO ÓDIO”

Corsino Aliste Mezquita
O título e o conteúdo foram ditados por Manolo. Filósofo observador está sempre atento aos movimentos sociais e políticos. Ultimamente, vive preocupado e pessimista, com o que está vendo, sentindo, intuindo, em Ubatuba. Para ele estamos protagonizando um momento preocupante. Romperam-se os elos do diálogo, mudaram-se os idiomas e não dispomos de intérpretes. Pairam, sobre Ubatuba, intensos fluidos de ódio, radicalismos de cunho religioso ou, supostamente, mafiosos, perseguições a cidadãos, violências que podiam ser evitadas praticadas em nome da lei, pressões e opressões sobre conselhos municipais e funcionários estatutários, laudos e relatórios fraudulentos apresentados, para enganar à Justiça, como se, a coisa mais natural e correta do mundo, fosse, prestigia-se fraudadores e enganadores, delega-se autoridade a quem não está habilitado para recebe-la, etc. etc. A todo isso que tinha sido banido pela administração “Humana e Moderna” e que, segundo sua intuição, foi entronizado, novamente, no Paço Anchieta, Manolo denomina, “RESGATE DO ÓDIO”.
Os fatos reais, nos quais apóia sua tese, não são desprezíveis. Voltaram as ameaças de morte aos que tem coragem de denunciar erros, omissões, falcatruas, licitações superfaturadas. Até aqueles que, como você, pensam alto, são sonhadores, reclamam uma Ubatuba melhor e levam a imprensa virtual os pensamentos publicáveis e não comprometedores ou sugestões corretas e procedentes para melhorar nossa querida Ubatuba, estão sendo incomodados e ameaçados de processos. Criou-se um clima insuportável para a cidadania. Para uns a dureza da lei por eles interpretada. Para outros a moleza da corrupção.
Manolo participou em pé das audiências sobre a Praia Grande e a Merenda Escolar e interpretou que, os que as presidiam, destilavam ódio por ter que dar satisfação aos, para eles, uma plebe ignara e desprezível. Prova disso foi qualificar de baderna, na opera bufa da merenda, a manifestação, (para ele tardia), pelas mentiras, desrespeito ao povo, ao Sr. Vereador Jairo dos Santos, (impedido de se manifestar dentro da casa do poder para o qual foi eleito), a Sra. Secretária de Educação empurrar para seu lugar, na tribuna, o Sr. Palestrante, quando este tentava explicar, questão feita por escrito, para quem o tinha interpelado. Baderna nunca antes presenciada. Isso é baderna e falta de educação cívica e política!.
As experiências pessoalmente vividas e as notícias das reuniões dos CME e CAE levaram, Manolo, a lembrar-me de reuniões e assembléias semelhantes ocorridas em 1997-1998 para conseguir, do Conselho de Administração do Fundo de Aposentadorias e Pensões, empréstimo de milhões de reais para pagar o décimo terceiro salário. Curiosamente o personagem ameaçador do Conselho, naquela época e agora, (Ubatuba Víbora e Guaruçá de 07-02-06-Afonso Ricca), é a mesma pessoa. Também, como agora, só, dois conselheiros, resistiram às ameaças, pressões, insultos, xingos na rádio e na imprensa, etc, mas, como era necessária unanimidade, o dinheiro não foi emprestado e todos os conselheiros ficaram livres de praticar uma ilegalidade.
Manolo adverte, ao Sindicato, para esses fluidos que ele está respirando como se gás pimenta fosse. Solicita também dos Conselheiros e Dirigentes do Instituto vigiarem e terem cuidado. Poderão ser próximas vítimas. Os fluidos do ódio já estão rondando, um e outro.
Solicitou Manolo encerrar este comentário com uma frase de Santo Agostinho, nas Confissões: “REALIZA AS TUAS OBRAS NA MANSIDÃO E SERÁS AMADO POR TODOS OS HOMENS”.

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