Editorial

Chuvas de verão...

Estamos vivendo momentos de apreensão. As chuvas fortes prenunciam a chegada do velho filme que costuma entrar em cartaz nesta época do ano. Enchentes, deslizamentos e desabrigados, dentre outras atrações do teatro de horrores que se instala quando as águas começam a cair de forma inclemente. Ontem eu mesmo fui vítima, acabei tendo o carro transformado em arremedo de navio num cruzamento da cidade. Além de ficar parado no meio do oceano ocasional, perdi uma calota e a placa dianteira. Felizmente voltei ao local à noite e recuperei o que havia perdido, além de ter tido a oportunidade de receber a solidariedade de pessoas que eu não conhecia, mas que só tiveram interesse em ajudar.
O Ubatuba Víbora está se transformando em palco de querelas, o que não é bom para o veículo e muito menos para os litigantes. Imagino que seja momentâneo. A construção da democracia, um processo contínuo e que deve ser constantemente vigiado, pressupõe a existência de liberdade de imprensa.
É fácil entender isso em São Paulo, no Rio, em Brasília e em outras grandes cidades, não é usual em Ubatuba, onde a imprensa sempre andou a reboque dos poderosos. É por essa razão que conclamo aos colaboradores que tenham cuidado ao dedilhar o teclado. Vamos manter alto o nível da discussão, sempre respeitando democraticamente a diversidade de opiniões.
Já avançamos muito de um ano para cá, o futuro se apresenta promissor para as comunicações em nossa cidade. Com isso teremos um inevitável avanço nos quadros políticos, o que fará com que Ubatuba saia do marasmo em que se encontra.

Sidney Borges

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