Esses fenômenos da alta atmosfera são de baixa luminosidade, razão pela qual somente foram detectados a partir de 1989. São gerados pela interação elétrica e eletromagnética dos relâmpagos e raios com a alta atmosfera. Quando ocorre um raio, essa descarga produz correntes induzidas, que geralmente são incapazes de formar um novo raio, mas que são suficientes para romper a fraca resistência dielétrica do ar rarefeito acima da nuvem, criando fenômenos fracamente luminosos muitos quilômetros acima desta.

Os sprites se manifestam como figuras avermelhadas na alta atmosfera. Os elves são fenômenos mais altos ainda, em forma de halo, que se dispersam a partir do centro, e os jatos azuis são fenômenos mais baixos que se aparentam com fachos de luz azul, daí o seu nome. Sempre se soube que deveria haver uma conexão entre os fenômenos elétricos da troposfera e da ionosfera, para manter o equilíbrio elétrico da atmosfera, e os sprites, jatos azuis e elves eram os "elos perdidos" desse equilíbrio. Todavia, embora se conheçam os princípios básicos da formação desse fenômenos, não se sabe ainda quais são os impactos provocados pelos mesmos no delicado mecanismo de equilíbrio da atmosfera terrestre.

Se os sprites, jatos azuis e elves já estão mais ou menos descritos e explicados, resta ainda um tipo de descarga elétrica atmosférica muito misterioso: o raio globular. É um globo de plasma ou de gás ionizado, de pequeno tamanho, variando entre alguns centímetros a um metro (foto abaixo). Geralmente tem cor vermelho-alaranjada e pode durar entre alguns segundos a, excepcionalmente, vários minutos. É um fenômeno natural, que produz ruídos como estados e zumbidos e deixa um odor de ozônio ou enxofre à sua passagem. Esses raios podem ser deslocar próximo à superfície da terra, e seu movimento é totalmente independente da direção do vento e correntes convectivas.

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