(des)Educação


Assustados com as agressões entre os estudantes, pais pedem providências em Ubatuba

Em apenas duas semanas, aconteceram quatro brigas entre estudantes na cidade

Do VNews (original aqui)
Em Ubatuba, a violência envolvendo adolescentes preocupa pais e alunos de uma escola estadual. Eles estão assustados com o grande número de brigas entre os estudantes: foram quatro, em apenas duas semanas.

A filha de Eraldina dos Anjos, por exemplo, tem sido ameaçada na escola. “Cinco minutos depois que ela não chegou em casa, eu fico a ponto de sair de casa e vir pra escola ver oque está acontecendo", contou ela. A adolescente de 14 anos, Caroline Anjos Cordeiro, diz que é vítima de agressões verbais e já chegou a levar um tapa de uma colega. “São todos os dias, brigas, e não dá pra conviver num lugar desse. Você vem pra escola pra estudar e acaba apanhando sem ter motivo".

Outras estudantes relatam agressões que sofreram ou que presenciaram na escola estadual Dr. Esteves da Silva, que fica no centro de Ubatuba. Uma delas pediu transferência e a outra, por medo, quer mudar de escola. "Senão vai acabar sobrando pra mim. Qualquer um que entrar no meio, ele já quer bater".

Elas dizem que as provocações começam no pátio e nos corredores e terminam na rua. Quase sempre as ofensas partem de uma aluna e do grupo dela. A estudante diz que até o diretor se sente ameaçado. "Ele também é agredido na hora do recreio, com comida, pelos alunos, fisicamente, verbalmente. São muitos alunos, vários na hora do recreio, não é uma sala só, acaba saindo do controle".

Nos últimos 15 dias, quatro brigas foram registradas pela direção da escola. Elas acontecem no horário da saída dos alunos, e do lado de fora do colégio. Em duas delas, as alunas ficaram gravemente feridas. A dirigente regional de ensino, Edina Paula Roma, diz que vai tomar medidas para evitar a violência. "Vamos fazer um trabalho pedagógico, juntamente com os pais, com alunos, pra que isso mude, reflita de uma outra forma, num respeito mútuo, numa ocnvivência com mais harmonia".

A dirigente informou ainda que não tem conhecimento de agressões contra funcionários e que a escola deve ganhar, em breve, um circuito interno de câmeras de segurança.

Segundo o promotor da infância e da juventude, Percy José Cleve Kuster, se houver denúncia a Justiça pode intervir. "A promotoria tem uma parceria com o governo municipal, e criou um programa onde essas crianças são enviadas para esse programa e lá elas recebem um tratamento de uma equipe multidisciplinar. Então elas são assistidas por pedagogos e por psicólogos".

Nota do Editor - O Ubatuba Víbora já alertou para o problema. O caso é grave, alguém deve fazer a denúncia, o promotor está disposto a investigar. Sem denúncia tudo continuará como está. Até que um aluno, ou um professor, morra. Há registro de situações que passaram perto. (Sidney Borges)

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Comentários

andriely disse…
olha eu achei certo denunciarem a escola mas tem um porem na reportagem que fizeram pelo vnews, disseram que nunca as crianças agrediram funcionarios da escola, mas isso é mentira poi minha mãe é merendeira lá háum ano e ja levou maças no corpo e ficou varios dias c hematomas nos braços e costas e na semana passada nos dias 5 e 6 de maio ficou dois dias de atestado medicoporque as "crianças" derrubaram ela no chão na bagunça deles.poxa eu acho que deveriam tomar uma atitude urgente .porque sençao daqui a pouco vai sair morte la dentro.

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