Manchetes do dia

Terça-feira, 04 / 08 / 2009

Folha de São Paulo
"Sarney afirma que está "firmíssimo" no cargo"

Presidente do Senado convoca aliados, que partem para o ataque no plenário

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse estar ''firmíssimo'' no cargo. Na volta do recesso dos congressistas, o senador convocou aliados para defendê-lo usando como munição críticas ao passado dos colegas e ameaças. A sessão foi marcada pelo bate-boca.
Sarney vinha cobrando uma ação mais coordenada de seu partido. Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL) lideraram os ataques. O primeiro alvo foi Pedro Simon (PMDB-RS), que voltara a pedir na tribuna a renúncia do presidente da Casa.
Apesar de ter aberto a sessão, Sarney não estava presente nos momentos mais tensos. Ficou no plenário por 80 minutos, intervalo no qual ninguém discursou contra ele. O peemedebista afirmou que "desabafos" seus foram confundidos com intenção de renunciar.
Depois de dizer que não elegera Sarney, o presidente Lula desautorizou a versão de que estaria se afastando do senador e ampliou a ação nos bastidores para mantê-lo no cargo. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reiterou o apoio do governo a Sarney.

O Globo
"Indústria brasileira tem a maior queda em 34 anos"

Resultado é pior que na crise do petróleo, no confisco de Collor e no apagão elétrico

A produção industrial brasileira apresentou recuo de 13,4% no primeiro semestre deste ano, no pior resultado desde 1975, quando começou a série histórica do IBGE. A queda superou a de vários períodos de forte retração, como após o segundo choque do petróleo (1979/80), a primeira metade de 1990, depois do confisco do Plano Collor, e o apagão de energia (2001/2002). Dos 27 setores pesquisados, 24 tiveram queda na produção no semestre. Só se salvaram indústria farmacêutica, equipamentos de transporte e bebidas. Apesar da redução do IPI e da retomada do crédito, a produção de veículos caiu 23,6% no semestre.
O dólar caiu 1,61%, fechando a R$ 1,835, a menor cotação desde 25 de setembro.

O Estado de São Paulo
"Grupo de Sarney ameaça adversários com dossiês"

Na volta do recesso, presidente do Senado diz que não renuncia

Em tom de ameaça, a tropa de choque do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), partiu para o ataque, revelando que vem produzindo dossiês contra senadores adversários, vinculando-os a atos secretos e outras irregularidades. A senha para o ataque foi o discurso de Pedro Simon (PMDB-RS), que pediu a renúncia de Sarney e gerou um bate-boca. Liderada por Renan Calheiros (PMDB-AL), a tropa ganhou o reforço de Fernando Collor (PTB-AL). Quando Simon citou Collor e sua cassação em 1992, ele reagiu: "As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira e faça delas o uso que vossa excelência julgar conveniente". Já Sarney, que sinalizara a aliados que deixaria o cargo, negou a renúncia: "Isso não existe, isso não existe". Sarney disse ainda que está “confiante" e com “um espírito muito bom" para enfrentar os 11 pedidos de investigação protocolados no Conselho de Ética do Senado.

Jornal do Brasil
"Rio ganha R$ 296 milhões para saúde"
O Ministério da Saúde, em parceria com o governo estadual, anunciou a liberação de R$ 296 milhões para a saúde pública do Rio de Janeiro. A verba será usada em hospitais públicos e na construção e manutenção de 46 novas Unidades de Pronto Atendimento em 22 municípios. Metade será construída ainda este ano. A outra metade ficará pronta no ano que vem. Com isso, serão 68 até o fim de 2010. A ideia é desafogar as emergências dos hospitais e garantir maior rapidez ao atendimento de emergência. Na capital, algumas escolas particulares preferiram ignorar a recomendação dos governos de prorrogação das férias por causa da gripe suína. O Rio registrou ontem sete mortes.


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