Manchetes do dia
Quarta-feira, 05 / 08 / 2009
Folha de São Paulo
"Governo pretende ficar com 80% do petróleo do pré-sal"
Percentual valerá nos campos de maior rentabilidade; Petrobras e empresas privadas dividirão o restante
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a União fique com pelo menos 80% do petróleo que será explorado na camada pré-sal nos campos de menor risco e maior rentabilidade, informam Kennedy Alencar e Valdo Cruz.
Na avaliação do governo federal, a maior parte da área do pré-sal deverá se encaixar nesse perfil.
O Globo
"Cerco à mídia venezuelana é condenado, menos no Brasil"
Assessor de Lula elogia liberdade de imprensa no governo Chávez
O ataque à TV Globovisión e o fechamento de 34 rádios na Venezuela receberam críticas de entidades como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e a Sociedade Interamericana de Imprensa e até de governantes pró-Chávez, como o paraguaio Fernando Lugo. Já o governo Lula, por meio do assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia, defendeu Chávez. "Se acabou (a liberdade de imprensa), deve ter sido depois que eu saí. O que ouvi em programas de TV sendo dito sobre o presidente da Venezuela não está no gibi", disse Garcia, recém-chegado da Venezuela. Sob pressão, Chávez mandou prender a líder da invasão da Globovisión, e o Congresso adiou a discussão do projeto sobre delitos na mídia.
O Estado de São Paulo
"Decisão do PT fortalece Sarney"
Partido recusa proposta da oposição de pedir renúncia; Planalto já dá o caso como encerrado
O PT recusou ontem convite de DEM, PSDB, PDT e PSB para pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) do cargo de presidente do Senado. O partido, cuja liderança na Casa vinha pressionando Sarney e foi desautorizada pelo presidente Lula, preferiu manter sua posição a favor apenas da licença temporária. Dessa maneira, deu força a Sarney, isolando os que defendiam a saída definitiva. Ao final do dia, todos os partidos optaram por apoiar somente o pedido de afastamento. Agora, a ordem da tropa de choque pró-Sarney é obter saída negociada com os adversários ameaçados por dossiês para engavetar a maioria das representações contra o senador no Conselho de Ética, que se reúne hoje. Na avaliação do Planalto, os aliados venceram o primeiro tempo da luta para salvar o presidente do Senado, quando apostaram na estratégia do confronto. Mas o governo teme que, agora, a oposição tente criar outro fato político e invista na CPI da Petrobras.
Jornal do Brasil
"Desigualdade de renda caiu durante a crise"
Embora a distribuição ainda seja considerada "péssima", pobreza diminuiu nas regiões metropolitanas
Ao contrário de outras crises econômicas, quando a pobreza aumentou nas regiões metropolitanas do país, o Brasil vem conseguindo reduzir o número de pobres e aplacar o nível de desigualdade de renda. Com base em números do IBGE, um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que entre março de 2002 e julho deste ano, a taxa de pobreza caiu quase 27%. Em números absolutos, foram 4 milhões de brasileiros que saíram da pobreza no período - a Região Metropolitana do Rio encabeça o ranking da maior queda, que ocorreu graças à redução do desemprego, o aumento do salário e programas de transferência de renda como o Bolsa Família. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressalta, no entanto, que a distribuição de renda ainda deve ser considerada péssima. Segundo o estudo, a desigualdade diminuiu porque os trabalhadores de maior remuneração, sobretudo da indústria, foram os mais afetados pela crise.
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Folha de São Paulo
"Governo pretende ficar com 80% do petróleo do pré-sal"
Percentual valerá nos campos de maior rentabilidade; Petrobras e empresas privadas dividirão o restante
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que a União fique com pelo menos 80% do petróleo que será explorado na camada pré-sal nos campos de menor risco e maior rentabilidade, informam Kennedy Alencar e Valdo Cruz.
Na avaliação do governo federal, a maior parte da área do pré-sal deverá se encaixar nesse perfil.
O Globo
"Cerco à mídia venezuelana é condenado, menos no Brasil"
Assessor de Lula elogia liberdade de imprensa no governo Chávez
O ataque à TV Globovisión e o fechamento de 34 rádios na Venezuela receberam críticas de entidades como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e a Sociedade Interamericana de Imprensa e até de governantes pró-Chávez, como o paraguaio Fernando Lugo. Já o governo Lula, por meio do assessor da Presidência Marco Aurélio Garcia, defendeu Chávez. "Se acabou (a liberdade de imprensa), deve ter sido depois que eu saí. O que ouvi em programas de TV sendo dito sobre o presidente da Venezuela não está no gibi", disse Garcia, recém-chegado da Venezuela. Sob pressão, Chávez mandou prender a líder da invasão da Globovisión, e o Congresso adiou a discussão do projeto sobre delitos na mídia.
O Estado de São Paulo
"Decisão do PT fortalece Sarney"
Partido recusa proposta da oposição de pedir renúncia; Planalto já dá o caso como encerrado
O PT recusou ontem convite de DEM, PSDB, PDT e PSB para pedir a renúncia de José Sarney (PMDB-AP) do cargo de presidente do Senado. O partido, cuja liderança na Casa vinha pressionando Sarney e foi desautorizada pelo presidente Lula, preferiu manter sua posição a favor apenas da licença temporária. Dessa maneira, deu força a Sarney, isolando os que defendiam a saída definitiva. Ao final do dia, todos os partidos optaram por apoiar somente o pedido de afastamento. Agora, a ordem da tropa de choque pró-Sarney é obter saída negociada com os adversários ameaçados por dossiês para engavetar a maioria das representações contra o senador no Conselho de Ética, que se reúne hoje. Na avaliação do Planalto, os aliados venceram o primeiro tempo da luta para salvar o presidente do Senado, quando apostaram na estratégia do confronto. Mas o governo teme que, agora, a oposição tente criar outro fato político e invista na CPI da Petrobras.
Jornal do Brasil
"Desigualdade de renda caiu durante a crise"
Embora a distribuição ainda seja considerada "péssima", pobreza diminuiu nas regiões metropolitanas
Ao contrário de outras crises econômicas, quando a pobreza aumentou nas regiões metropolitanas do país, o Brasil vem conseguindo reduzir o número de pobres e aplacar o nível de desigualdade de renda. Com base em números do IBGE, um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que entre março de 2002 e julho deste ano, a taxa de pobreza caiu quase 27%. Em números absolutos, foram 4 milhões de brasileiros que saíram da pobreza no período - a Região Metropolitana do Rio encabeça o ranking da maior queda, que ocorreu graças à redução do desemprego, o aumento do salário e programas de transferência de renda como o Bolsa Família. O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressalta, no entanto, que a distribuição de renda ainda deve ser considerada péssima. Segundo o estudo, a desigualdade diminuiu porque os trabalhadores de maior remuneração, sobretudo da indústria, foram os mais afetados pela crise.
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