Manchetes do dia
Quarta-feira, 10 / 06 / 2009
Folha de São Paulo
"Brasil está em recessão"
Economia recua pelo 2° trimestre seguido; para Lula, queda de 0,8% foi maior que a esperada
O Produto Interno Bruto do país recuou 0,8% na comparação com o último trimestre do ano passado, que já havia contabilizado uma perda de 3,6%, segundo o IBGE. Pela regra mais universalmente adotada, dois trimestres consecutivos de queda do PIB (soma dos bens e riquezas produzidos por um país) significam que o Brasil entrou em recessão.
A análise dos números do IBGE mostra que a produção de bens de capital, as obras de infraestrutura, as exportações e as importações registraram quedas dignas de depressão econômica. No entanto, mesmo sem o ímpeto de meses atrás, os salários, as compras do dia a dia e serviços básicos como saúde e educação retomaram o crescimento.
A equipe econômica festejou a queda do PIB menor que a prevista pelo mercado. O presidente Lula, porém, considerou o resultado pior do que imaginava; ele esperava retração de até 0,5%. O governo já estuda medidas para estimular setores específicos da economia, como a produção de máquinas e equipamentos e de software e a indústria naval.
O Globo
"Recessão agora é oficial, mas PIB cai menos que esperado"
Queda da indústria anula ganhos da economia; consumo se salvou no trimestre
De janeiro a março deste ano, oficialmente, o Brasil entrou em recessão, puxado pela indústria e pela queda drástica do investimento. De acordo com o IBGE, o PIB encolheu neste período 0,8% em relação ao fim do ano passado. Foi o segundo trimestre consecutivo de queda. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,8%, o maior desde 1998. Mas os números surpreenderam: na véspera, o governo chegara a apostar em baixa de 2,4%. O consumo das famílias e os gastos de governo foram responsáveis pelo desempenho acima do esperado. Mesmo assim, não há motivo para comemorar. Se a recessão não ficou tão feia quanto parecia, ela mostra que a produção voltou aos patamares do segundo trimestre de 2007, anulando praticamente os ganhos da economia no segundo mandato do presidente Lula. No mercado, cresceram as apostas de que o Banco Central será mais conservador e cortará hoje apenas 0,75 ponto nos juros básicos, caindo para seu menor nível histórico.
O Estado de São Paulo
"Investimento desaba e consumo segura PIB"
Queda de 0,8% no trimestre indica recessão, mas já há sinais de leve reação
O PIB do primeiro trimestre de 2009 caiu 0,8% na comparação com o último trimestre de 2008 e 1,8% ante o mesmo período do ano passado. O resultado configura "recessão técnica", mas é melhor do que projetava o mercado. O crescimento dos serviços contrabalançou a forte queda na indústria. No setor de transformação, a contração foi de 12,6% sobre o primeiro trimestre de 2008. A expansão do consumo das famílias e dos gastos do governo neutralizou parcialmente o intenso recuo dos investimentos, que chegou a 12,6% em relação ao último trimestre de 2008 - o maior desde 1996. O presidente Luiz Inácio da Silva se disse “triste" com o resultado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu juros mais baixos e novos estímulos setoriais.
Jornal do Brasil
"Em recessão, mas não muito"
PIB confirma retração, mas queda foi menor do que se esperava
Com o resultado, Banco Central deve reduzir corte da taxa de juros
Consumo das famílias volta a crescer, e indústria freia investimentos
O Brasil entrou em recessão - dois trimestres consecutivos de crescimento negativo. Dados do IBGE mostram que a economia encolheu 0,8% nos primeiros três meses do ano se comparados com o fim de 2008. A queda, porém, fOi mais branda do que o governo e analistas esperavam. O consumo das famílias surpreendeu e voltou a crescer, freando o ritmo da retração. Diante da boa notícia, economistas projetam uma redução menos acentuada da taxa Selic na reunião de hoje do Copom, e avaliam: está perto o fim do ciclo de queda dos juros.
Folha de São Paulo
"Brasil está em recessão"
Economia recua pelo 2° trimestre seguido; para Lula, queda de 0,8% foi maior que a esperada
O Produto Interno Bruto do país recuou 0,8% na comparação com o último trimestre do ano passado, que já havia contabilizado uma perda de 3,6%, segundo o IBGE. Pela regra mais universalmente adotada, dois trimestres consecutivos de queda do PIB (soma dos bens e riquezas produzidos por um país) significam que o Brasil entrou em recessão.
A análise dos números do IBGE mostra que a produção de bens de capital, as obras de infraestrutura, as exportações e as importações registraram quedas dignas de depressão econômica. No entanto, mesmo sem o ímpeto de meses atrás, os salários, as compras do dia a dia e serviços básicos como saúde e educação retomaram o crescimento.
A equipe econômica festejou a queda do PIB menor que a prevista pelo mercado. O presidente Lula, porém, considerou o resultado pior do que imaginava; ele esperava retração de até 0,5%. O governo já estuda medidas para estimular setores específicos da economia, como a produção de máquinas e equipamentos e de software e a indústria naval.
O Globo
"Recessão agora é oficial, mas PIB cai menos que esperado"
Queda da indústria anula ganhos da economia; consumo se salvou no trimestre
De janeiro a março deste ano, oficialmente, o Brasil entrou em recessão, puxado pela indústria e pela queda drástica do investimento. De acordo com o IBGE, o PIB encolheu neste período 0,8% em relação ao fim do ano passado. Foi o segundo trimestre consecutivo de queda. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,8%, o maior desde 1998. Mas os números surpreenderam: na véspera, o governo chegara a apostar em baixa de 2,4%. O consumo das famílias e os gastos de governo foram responsáveis pelo desempenho acima do esperado. Mesmo assim, não há motivo para comemorar. Se a recessão não ficou tão feia quanto parecia, ela mostra que a produção voltou aos patamares do segundo trimestre de 2007, anulando praticamente os ganhos da economia no segundo mandato do presidente Lula. No mercado, cresceram as apostas de que o Banco Central será mais conservador e cortará hoje apenas 0,75 ponto nos juros básicos, caindo para seu menor nível histórico.
O Estado de São Paulo
"Investimento desaba e consumo segura PIB"
Queda de 0,8% no trimestre indica recessão, mas já há sinais de leve reação
O PIB do primeiro trimestre de 2009 caiu 0,8% na comparação com o último trimestre de 2008 e 1,8% ante o mesmo período do ano passado. O resultado configura "recessão técnica", mas é melhor do que projetava o mercado. O crescimento dos serviços contrabalançou a forte queda na indústria. No setor de transformação, a contração foi de 12,6% sobre o primeiro trimestre de 2008. A expansão do consumo das famílias e dos gastos do governo neutralizou parcialmente o intenso recuo dos investimentos, que chegou a 12,6% em relação ao último trimestre de 2008 - o maior desde 1996. O presidente Luiz Inácio da Silva se disse “triste" com o resultado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu juros mais baixos e novos estímulos setoriais.
Jornal do Brasil
"Em recessão, mas não muito"
PIB confirma retração, mas queda foi menor do que se esperava
Com o resultado, Banco Central deve reduzir corte da taxa de juros
Consumo das famílias volta a crescer, e indústria freia investimentos
O Brasil entrou em recessão - dois trimestres consecutivos de crescimento negativo. Dados do IBGE mostram que a economia encolheu 0,8% nos primeiros três meses do ano se comparados com o fim de 2008. A queda, porém, fOi mais branda do que o governo e analistas esperavam. O consumo das famílias surpreendeu e voltou a crescer, freando o ritmo da retração. Diante da boa notícia, economistas projetam uma redução menos acentuada da taxa Selic na reunião de hoje do Copom, e avaliam: está perto o fim do ciclo de queda dos juros.
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