Coluna da Sexta-feira
Único
Celso de Almeida Jr.
Vamos imaginar que um funcionário da prefeitura de Ubatuba seja corrupto.
Apenas um e ninguém mais.
Não importa que seja servidor concursado ou comissionado.
Isso é uma hipótese e, antes que queiram arrancar o meu couro, qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.
Seria fácil constatar o enriquecimento ilícito do gatuno?
Eu acredito que sim.
Ou estou enganado?
Afinal, para isso também serve a declaração do imposto de renda.
Alguns, mais safos, não deixarão de observar que existe a possibilidade de colocar tudo em nome de outra pessoa, de um "laranja", dificultando o pente fino na vida do suspeito.
Mas, convenhamos, não é preciso ser do FBI para descobrir gente que enriquece rápido demais, sem uma justificativa razoável.
Vamos lá...
É certo que esse sujeito imaginário se beneficie de tramóias com recursos públicos para garantir o seu pé de meia?
É aceitável, que malandragens de toda ordem esfolem o erário, garantindo o sorriso maroto de um picareta dissimulado?
Há estômago que resista a quem se faz de bom moço mas que não deixa de acenar para o anjo caído?
Ora, ora, ora...
Historinha fantasiosa essa minha, não é?
Eu não aprendo.
Envelheço e continuo no mundo da lua.
Onde já se viu.
Imaginar um, assim.
Celso de Almeida Jr.
Vamos imaginar que um funcionário da prefeitura de Ubatuba seja corrupto.
Apenas um e ninguém mais.
Não importa que seja servidor concursado ou comissionado.
Isso é uma hipótese e, antes que queiram arrancar o meu couro, qualquer semelhança com a realidade será mera coincidência.
Seria fácil constatar o enriquecimento ilícito do gatuno?
Eu acredito que sim.
Ou estou enganado?
Afinal, para isso também serve a declaração do imposto de renda.
Alguns, mais safos, não deixarão de observar que existe a possibilidade de colocar tudo em nome de outra pessoa, de um "laranja", dificultando o pente fino na vida do suspeito.
Mas, convenhamos, não é preciso ser do FBI para descobrir gente que enriquece rápido demais, sem uma justificativa razoável.
Vamos lá...
É certo que esse sujeito imaginário se beneficie de tramóias com recursos públicos para garantir o seu pé de meia?
É aceitável, que malandragens de toda ordem esfolem o erário, garantindo o sorriso maroto de um picareta dissimulado?
Há estômago que resista a quem se faz de bom moço mas que não deixa de acenar para o anjo caído?
Ora, ora, ora...
Historinha fantasiosa essa minha, não é?
Eu não aprendo.
Envelheço e continuo no mundo da lua.
Onde já se viu.
Imaginar um, assim.
Comentários
Desde pequeno ouço que quem herda, herda, quem não herda fica na mesma... He, he, he...
Bens materiais são só isso - bens materiais. A gente gosta, claro. Mas daí a vender a alma por alguns... Só para alguns. Quem vai puni-los? Serão punidos algum dia?
Sei lá. Só as religiões explicam.