Manchetes do dia

Quarta-feira, 15 / 10 / 2008

Folha de São Paulo
"Expectativa de recessão ainda preocupa mercado"
A euforia nos mercados financeiros foi substituída ontem pelo realismo numérico que mostram queda de ganhos, anúncios de demissões e sinais de recessão. Apesar de as Bolsas européias terem registrado ganhos e a de Tóquio ter batido recorde de alta, os índices da Bolsa de Nova York recuaram – o Dow Jones perdeu 82%. A Bovespa sentiu a oscilação, mas fechou em alta de 1,81%. O dólar caiu 2,4% para R$ 2,09. Embora o Tesouro dos EUA já tenha detalhado boa parte do plano de US$ 250 bilhões, o mercado de crédito no país continua travado. As famílias norte-americanas carregam hoje endividamento recorde, de quase US$ 20 trilhões, o equivalente a 140% do PIB do país. Ações de empresas ligadas ao mercado de consumo caíram ante temor de recessão. As maiores economias européias já prevêem contratação. Em 2009, a Alemanha, maior economia do continente, crescerá 0,2% no melhor cenário, diz estudo. No pior, encolhe 0,6%.


O Globo
"Meganegócios param por causa da crise financeira"
A rede gaúcha Renner avisou que suspendeu temporariamente a compra da Leadre devido ao agravamento da crise financeira. O negócio era estimado em R$ 670 milhões. A cervejaria belgo-brasileira InBev adiou o plano de captar US$ 9,8 bilhões para comprar a americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser. Nos EUA a Apple anunciou que baixará seus laptops para US$ 999 para tentar vender mais. Até a compra da BrT pela OI está ameaçada. As bolsas fecharam ontem em alta, após fortes oscilações.


O Estado de São Paulo
"Ibope: Kassab tem 12 pontos à frente"
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) está com 12 pontos porcentuais de vantagem (51% a 39%) sobre a petista Marta Suplicy na disputa à Prefeitura de São Paulo, mostra pesquisa Ibope para o Estado. A margem de erro é de três pontos porcentuais. A sondagem indica que Kassab agregou 22 pontos em relação ao primeiro turno, contra 11 pontos de Marta. O instituto disse que não é possível, por ora, medir os efeitos dos ataques da ex-prefeita.


Jornal do Brasil
"Crise freia protecionismo e dá vantagem ao Brasil"
A crise deve mudar a correlação de forças nas negociações internacionais. Para especialistas, países ricos, terão menos dinheiro para sustentar subsídios agrícolas. A tendência deixará o Brasil mais competitivo nas exportações e com melhores condições nos acordos bilaterais. Ontem o governo anunciou a ampliação das medidas de socorro para a agricultura: serão R$ 8,1 bilhões para ao setor. A má notícia vem dos juros bancários, que registraram alta pelo quinto mês consecutivo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu