Manchetes do dia

Quinta-feira, 06 / 03 / 2008

Folha de São Paulo
"OEA evita condenação direta à Colômbia"
Depois de 14 horas de negociações, em dois dias, o Conselho Permanente da OEA (Organização dos Estados Americanos) chegou a uma declaração de consenso sobre a invasão colombiana ao Equador na operação em que foi morto o dirigente das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Raúl Reyes, no último sábado. Em reunião fechada, na sede do órgão interamericano, em Washington, a chanceler equatoriana Maria Isabel Salvador abriu mão do pedido de que o texto da resolução da OEA utilizasse o verbo "condenar" para se referir ao episódio. A proposta de condenação da Colômbia tinha o apoio da Venezuela e da Nicarágua. Em contrapartida, a Colômbia reconheceu, ao concordar com o documento, que "o ocorrido constituiu uma violação da soberania e integridade territorial do Equador e dos princípios do direito internacional".


O Globo
"Acordo na OEA reduz tensão entre Colômbia e vizinhos"
Um acordo na OEA baixou o tom da crise entre Colômbia, Equador e Venezuela pela primeira vez em quatro dias de muita tensão. O governo da Colômbia não foi condenado por ter invadido o território equatoriano, mas aceitou que o fato constitui uma violação da soberania e dos princípios do direito internacional. Embora na véspera tenha impedido a entrada de caminhões da Colômbia, a Venezuela negou ontem ter ordenado fechar as fronteiras do país. Chávez disse que tem vocação pacifista e por isso quer a paz. Segundo a rádio colombiana RCN, o líder das FARC, Manuel Marulanda, está na Venezuela e a mobilização de tropas e Chávez seria só para protegê-lo.


O Estado de São Paulo
"Sob pressão dos vizinhos, Equador e Colômbia selam acordo na OEA"
Ofensiva diplomática promovida por Brasil, Chile e Argentina levou os governos do Equador e da Colômbia a fecharem ontem um acordo. A Colômbia pediu desculpas e admitiu ter desrespeitado a soberania do Equador ao invadir o território do país vizinho durante ataque a guerrilheiros das Farc. Os termos do acordo, aprovado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), definem que o território de um país é inviolável "qualquer que seja o motivo". Em contrapartida, o Equador desistiu de pedir sanções internacionais contra a Colômbia. Missão da OEA da qual vai participar um representante do Brasil viajará para a região de fronteira entre os dois países para investigar o incidente. O esforço diplomático teve participação decisiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conversou com o colombiano Álvaro Uribe e o equatoriano Rafael Correa. Aos dois, pediu moderação. Em movimento coordenado, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, fez o primeiro pronunciamento público sobre a crise, condenando a ação da Colômbia. Coube à presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acalmar o venezuelano Hugo Chávez, adversário de Uribe.


Jornal do Brasil
"Produção industrial do país volta a crescer"
Depois de dois meses com perdas acumuladas de 2,8%, a produção industrial brasileira cresceu 1,8% em janeiro, impulsionada especialmente pelas vendas de veículos. Na comparação com igual mês no ano passado, a expansão foi de 8,5%, a maior registrada em início de ano desde 2001, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. A indústria está aquecida em 19 dos 27 setores pesquisados, graças aos mesmos fatores de 2007, como crédito farto, aumento de renda e de emprego da população.

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