Divagações

Quinta-feira fria

A Argentina atropelou o México, fez três, podia ter feito mais. Agora é contra o Brasil e quando jogam Brasil e Argentina ninguém pode arriscar um prognóstico sem correr o risco de dar com os burros n’água. Nas vésperas da copa de setenta, em que a Argentina não foi por ter perdido o lugar para o Peru, fizemos o último amistoso preparatório contra os desmotivados vizinhos. O Brasil das feras do Saldanha levou de dois a zero, se bem que o técnico já não era o Saldanha e sim o pragmático Zagallo, o preferido dos militares. Enfim, clássico é clássico e ainda que venha a derrota vale lembrar que o Brasil com Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Zé Roberto, Dida e outros do mesmo calibre tem um retrospecto favorável contra a Argentina, com goleadas nos últimos encontros. Certamente o scratch canarinho teria mais chances jogando com o time principal, mas sempre cabe ressaltar que o técnico precisa preparar o time que vai nos representar na próxima copa. Outro vexame como o ocorrido contra a França em 2006 não será tolerado. Renan Calheiros é o apelido da gripe que está circulando em São Paulo e adjacências. Não sai de jeito nenhum. Vou contar uma historinha pitoresca tirada da coluna do Cesar Giobbi, do Estadão. Na segunda guerra mundial os pilotos brasileiros receberam treinamento nos Estados Unidos, antes de seguir para a Itália. Completado o aprendizado houve a solenidade de formatura, quando os cadetes americanos desfilaram cantando o hino da força aérea dos Estados Unidos. Na vez dos patrícios não havia hino. A rapaziada, sem cão caçou com gato, nossos bravos rapazes entoaram a “Jardineira”, que fez tanto sucesso que os gringos quiseram gravar. Foi uma prévia do que aconteceria no Carnegie Hall, anos depois.

Sidney Borges

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