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Juíza dá 48 horas para Silvinho começar trabalho

Se não cumprir pena de serviços comunitários, acordo deve ser revertido e ele voltará a responder a processo

Fausto Macedo
A Justiça Federal deu 48 horas para o ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, o Silvinho, começar a trabalhar. O prazo passa a contar segunda-feira. Se ele não acatar, deverá voltar ao banco dos réus do mensalão, do qual se livrou em troca de 750 horas de serviços comunitários.

A ordem foi dada pela juíza Silvia Maria Rocha, da 2ª Vara Criminal Federal em São Paulo. O acordo judicial foi homologado em janeiro. Silvinho obteve a vantagem porque não é superior a um ano de prisão a pena mínima para o crime de quadrilha, a ele atribuído pela Procuradoria da República. A Lei 9.099/95, artigo 98, permite a suspensão do processo penal nesses casos.
Decorridos quase 2 meses do pacto ele ainda não deu início à jornada. Escolheu a subprefeitura do Butantã, situada no Jardim Peri Peri, extremo oeste da cidade, para pagar sua dívida. Alegou proximidade de casa - mora em Carapicuíba e trabalha no restaurante da família, o Tia Leila, em Osasco.
Mas a permuta emperrou porque Silvinho, sociólogo formado pela PUC, não aceita o tipo de atividade que lhe foi proposta pelas autoridades municipais. Duas são as oportunidades que a administração ofereceu a ele: o balcão de entrada da repartição e a zeladoria administrativa. Na primeira função, terá que atender contribuintes que vão ao paço em busca de informações e providências. Na outra, vai integrar a equipe que percorre as ruas para anotar problemas em bueiros, buracos e poda de árvores.
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