Angra 3. Sim ou Não?



Na luta contra Angra 3

Greenpeace
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é o órgão responsável pela decisão sobre a construção da terceira usina nuclear no Brasil, Angra 3. Presidido pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o CNPE é composto por um representante da sociedade civil, Euclides Scalco, um representante das universidades, José Goldemberg, um representante dos Estados, Mauro Arce, e pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, Planejamento, Paulo Bernardo, Fazenda, Antônio Palocci, Indústria e Comércio, Luiz Furlan, e Meio Ambiente, Marina Silva, além do chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. Em setembro de 2002, o CNPE autorizou a Eletronuclear, empresa estatal que pleiteia a construção de Angra 3, a iniciar o licenciamento ambiental, o debate sobre a armazenagem dos rejeitos radioativos e o equacionamento econômico-financeiro da proposta. A decisão final sobre Angra 3 será tomada ainda este ano, na próxima reunião do CNPE.
O Greenpeace tem trabalhado para demonstrar que é possível atender às necessidades crescentes da população e estender a eletrificação aos mais distantes rincões do país através de fontes de energia renováveis.

Escolha energia renovável

O Greenpeace tem em suas raízes a oposição à energia nuclear, seja ela para os alegados "fins pacíficos", seja para armamentos. A organização surgiu em 1971 através da ação de um grupo que pretendia mostrar a sua rejeição aos testes com bombas nucleares que eram realizados no Pacífico. No Brasil, desde a sua chegada em 1992, o Greenpeace tem se manifestado contra a energia nuclear, escolhendo como alvo de sua primeira ação no país a Central de Angra dos Reis.
Se por um lado, o "apagão" de 2001 ressuscitou o ultrapassado projeto nuclear brasileiro, por outro lado demonstrou que é possível criar uma nova matriz energética para o país, contemplando a redução de desperdícios e privilegiando a geração de energia a partir de fontes limpas, renováveis, economicamente viáveis e socialmente justas.
Boa parte dos brasileiros ainda não recebe eletricidade em suas casas. Cerca de 40% das escolas em zonas rurais não possui luz elétrica. Imensas áreas no Norte e no Centro-Oeste do país não são atendidas pela rede de distribuição de energia. O Brasil precisa rever a sua maneira de gerar energia e o CNPE poderá desempenhar um papel importante nessa mudança, optando por abandonar de vez velhas propostas e por viabilizar formas de energia modernas, seguras e limpas.

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