Manchetes do dia

Sábado, 15 / 03 / 2008

Folha de São Paulo

"Crise bancária se agrava nos EUA"
Depois de passar os últimos dias negando que estivesse enfrentando crise de liquidez, o Bear Stearns, o quinto maior banco de investimento dos EUA, teve de recorrer ao Fed (Federal Reserve, o banco central americano) e ao JPMorgan Chase para conseguir fundos de emergência. O anúncio abalou as Bolsas pelo mundo e aumentou o temor de recrudescimento da crise nas instituições financeiras. Outro grande banco de investimento alvo de rumores de quebra, o Lehman Brothers, disse, horas depois, que obteve uma linha de crédito de três anos no valor de US$ 2 bilhões de 40 instituições. Nesta semana, ele anunciou a demissão de 1.400 funcionários, cerca de 5% da sua força de trabalho. Pelo acordo, o JPMorgan pegará dinheiro na janela de redesconto do Fed e o repassará para o Bear Stearns por um período de 28 dias -o tamanho dos empréstimos não foi divulgado. A decisão sinaliza a necessidade de dinheiro do banco de investimento (voltado a captações e financiamentos de médio e longo prazos, normalmente voltado a empresas). No dia 27 começam os leilões do novo programa do Fed para injetar liquidez no sistema financeiro, que promete até US$ 200 bilhões. Ao contrário do JPMorgan Chase, o Bear Stearns não pode usar a janela de redesconto do BC dos EUA.


O Globo
"Socorro inédito a grande banco derruba as bolsas"
Prejudicado pela crise no mercado de hipotecas de alto risco, o quinto maior banco dos EUA, o Bear Stearns, sofreu corrida para saques e obrigou o Fed, o BC americano, a dar um socorro inédito - de valor não revelado - que era feito desde a Grande Depressão. Os recursos foram repassados por uma instituição intermediária, o JP Morgan que, segundo analistas, poderia assumir o banco em dificuldades. As ações do Bear Stearns caíram mais de 50% e o Dow Jones fechou em baixa de 1,60%. A Bovespa chegou a cair 2,52% e fechou em -0,46%. Paris, Londres e Frankfurt também tiveram quedas.


O Estado de São Paulo
"Lula concorda com BC e diz que consumo em alta é risco"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o atual estágio de desenvolvimento da economia brasileira, mas fez um alerta para os riscos da volta da alta da inflação - classificada como "uma doença desgraçada" - com o consumo crescendo mais que a produção. "É preciso que a gente tenha cuidado porque, se cresce muito o consumo e a indústria não investe em novas fábricas, em nova produção, a gente tem de volta uma doença desgraçada, que nós não gostamos dela, que é a inflação, que muitas vezes favorece o rico e quem paga o preço é o pobre que vive de salário neste país", disse Lula em discurso na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, onde inaugurou uma escola e anunciou investimentos em saneamento e numa nova malha ferroviária.


Jornal do Brasil
"Comércio prevê aperto no crédito"
A Confederação Nacional do Comércio prevê que vão subir os juros praticados no mercado, embora o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, afirme que "houve exagero" do Banco Central ao cogitar aumento da taxa básica. O presidente Lula disse que durante 26 anos os economistas do governo foram contra o crescimento do Brasil, mas defendeu contenção do consumo para evitar a inflação, "uma doença desgraçada". Segundo o IBGE, o consumo cresceu 1,8%em janeiro.

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