Manchetes do dia

Sábado, 02 / 02 / 2008

Folha de São Paulo
"Escândalo dos cartões de crédito derruba ministra"
O uso irregular do cartão corporativo derrubou a ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial). Pressionada pela cúpula do Planalto a pedir demissão, ela não resistiu e entregou o cargo ao presidente Lula durante audiência no palácio. Logo após a conversa com o presidente, a ministra divulgou em entrevista sua decisão de pedir demissão, admitindo ter errado no uso do seu cartão corporativo -que utilizou inclusive durante período de férias, o que foi considerado no Planalto como a gota d'água para sua queda. Matilde tentou justificar seus erros alegando que sua secretaria, que tem status de ministério, não dispõe de estrutura adequada. "Erro, foi erro e aconteceu comigo", disse. A ministra vinha resistindo ao pedido de demissão. Mas foi atropelada pela divulgação sobre o uso do cartão num free shop (R$ 461,16), no aluguel sistemático de carros (mais de R$ 110 mil, sem licitação) e em seu período de férias (R$ 2.969,01), como revelou ontem a Folha. Matilde gastou R$ 171 mil com o cartão em 2007, a recordista entre os ministros.


O Globo
"Gastos com cartão derrubam ministra"
Sob pressão do Palácio do Planalto após o escândalo dos gastos de R$ 171 mil reais com cartão corporativo, a ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, pediu demissão ontem, sem demonstrar arrependimento. Ela admitiu ter cometido "erro administrativo" e culpou a má orientação dada por assessores que demitira na véspera. Após a demissão, o PT emitiu nota de solidariedade à ex-ministra. Por carta, o presidente lamentou a saída e disse que se mantém intacta sua confiança em Matilde. Um assessor especial do gabinete do presidente gastou, com o cartão corporativo, R$ 114 mil em compras como vinhos e carnes.


O Estado de São Paulo
"Farra dos cartões derruba ministra"
A ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, pediu demissão ontem - desgastada pela revelação, feita pelo Estado há 19 dias, de que ela efetuou despesas de R$ 175 mil com cartão corporativo do governo. O Planalto divulgou carta na qual o presidente Lula diz ter aceito o pedido "com pesar". Na entrevista que anunciou sua saída, Matilde afirmou ter sido inábil no controle de gastos e classificou o deslize como "um erro administrativo". Ela culpou dois auxiliares por terem recomendado o uso do cartão para pagar hospedagens, refeições e aluguel de carros. "Não estou arrependida", declarou. Ativistas do movimento negro avaliam que a ministra errou, mas afirmam que sua queda está relacionada ao fato de ela ser negra e mulher. "Ela foi usada como bode expiatório", disse Dogival Vieira, do Movimento Brasil Afirmativo. O mais cotado para o lugar de Matilde é o deputado Édson Santos (PT-RJ), também ligado ao movimento negro. Reportagem da revista Veja revela que três servidores encarregados das compras para o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto gastaram R$ 205 mil em 2007 com cartões corporativos. A cifra inclui despesas em supermercados, açougues e lojas de bebidas.


Jornal do Brasil
"Bebida dribla lei seca nas estradas"
A norma criada pelo governo federal para reduzir o índice de acidentes nas estradas nasceu morta. Ontem, no primeiro dia de vigência, ambulantes aproveitavam o engarrafamento na saída para o carnaval, em plena Via Dutra, e vendiam bebidas alcoólicas livremente, a despeito da presença de agentes da Polícia Rodoviária Federal. Os patrulheiros estiveram em postos de gasolina, restaurantes, shoppings e lanchonetes para checar o cumprimento da medida, mas não reprimiram o comércio clandestino. Ao desafio de vendedores e motoristas - havia quem dirigisse bebendo cerveja - somou-se a decisão da Justiça de Brasília, que concedeu liminar derrubando a proibição no Distrito Federal.

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