Coluna do Celsinho

Carrapatos

Celso de Almeida Jr.
Há uma história de três décadas atrás, reproduzida no site de nosso colégio, que eu sempre repito, quando posso.


Trata-se de uma menção especial à professora Itacy Cardoso Malta Ferreira, supervisora de ensino da Secretaria de Estado da Educação, que nos orientou na organização física e documental, não criando dificuldades para o funcionamento da escola, apesar da pouca estrutura material e financeira que dispúnhamos naqueles tempos.

Funcionária Pública sensível e responsável, a supervisora Itacy permitiu as atividades num espaço adaptado, concedendo os necessários prazos para os ajustes, em função do que a lei determinava.

Discreta e generosa não nos expôs a desgastes públicos.

Ao confiar em nossos propósitos, mesmo sabendo das nossas limitações, agiu como uma mãe paciente e amorosa, tornando segura a “infância” de nossa escola.

Qual teria sido o nosso destino sem a visão de futuro de dona Itacy?

Pois é...

Eram outros tempos.

Hoje, nesta coluna que adoro escrever, registro a minha opinião quanto às ações do poder público com certos empresários da cidade.

Creio que há muitas formas de corrigir condutas na defesa dos interesses do consumidor.

Algumas, radicais, só deveriam ser usadas quando esgotados os mais elementares recursos.

Orientar, fiscalizar, supervisionar, são ações que mereceriam ser executadas por profissionais sensíveis, experimentados, conscientes de que a frieza da lei muitas vezes exige um banho-maria.

Estou errado, leitor exigente?

Ou a flexibilidade só é válida para quem manda?

Temos que engolir ações de homens públicos dignas do mais inexperiente recém-formado; que não percebem que manter um negócio, gerar empregos, nos dias de hoje, é tarefa para guerreiros.

Para gente assim aconselho maior prudência e uma boa dose de bom senso.

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