Coluna do Celsinho
Eco Ubatubense
Celso de Almeida Jr.
Com o Marcelo Tadeu dos Reis Pimentel vivi uma grata experiência, há 22 anos.
Nós e um grupo de amigos queridos fundávamos, em 1987, o Eco Ubatubense, numa homenagem ao nome do 1º jornal que circulou em Ubatuba, no final do século XIX.
Nosso Eco era um tablóide, quinzenal, em off-set, apimentado, com uma linguagem típica de questionadores.
Queríamos que ele servisse como um grande laboratório para os jovens ubatubenses apaixonados pela comunicação.
Durou um semestre.
Foi engolido pela inflação draconiana que elevou o custo gráfico à estratosfera. Sem falar nas divergências internas, que já revelavam as nossas tendências políticas.
Com o Eco, comecei a perceber a realidade da cidade, o perfil dos comerciantes, as mazelas dos políticos.
Nos últimos momentos, o Gilberto Ferreti, que comandava o "A Cidade", levou-me até Pindamonhangaba, numa linotipia que impria o seu jornal. Procurou convencer-me da importância de uma impressão mais barata, que permitiria a nossa sobrevivência. Preferi não avançar, mas o seu gesto nobre ficou na memória.
Sem dúvida, o Eco Ubatubense me deu muitos ensinamentos e alegrias.
Contratei a Patricia para vender assinaturas. Casei com ela e tivemos uma linda filhinha. Um amor que ecoa...
Hoje, vejo o Marcelo Pimentel chefiando o Departamento de Comunicação da Universidade de Taubaté.
Sua mais recente conquista foi participar do movimento que viabilizou, nesta semana, um protocolo de intenções com o Jornal Valeparaibano, cujo diretor, Ferdinando Salerno, foi homenageado como patrono da inédita Cátedra de Jornalismo, que funcionará como uma miniredação nas dependências da Unitau.
Será equipada com 10 computadores, impressora a laser, linha telefonica fixa e fax, pleiteados nas empresas da região, que terão o valor correspondente da doação revertido em espaço publicitário no Valeparaibano.
Os estudantes poderão participar do dia-a-dia do jornal, por meio da produção de cadernos especiais que serão publicados.
Marcelo ressalta que a parceria levará o jornal para dentro da Universidade, servindo como um estímulo para as novas gerações de jornalistas. Lembra, ainda, que diante da não obrigatoriedade do diploma, o novo profissional irá enfrentar um mercado ainda mais competitivo. Assim, conquistas como essa representam um importante diferencial na formação destes estudantes.
Com profissionalismo e competência, o ubatubense de coração Marcelo Pimentel torna real aos jovens de hoje os nossos sonhos do passado.
Ecoou ou não ecoou?
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Celso de Almeida Jr.
Com o Marcelo Tadeu dos Reis Pimentel vivi uma grata experiência, há 22 anos.
Nós e um grupo de amigos queridos fundávamos, em 1987, o Eco Ubatubense, numa homenagem ao nome do 1º jornal que circulou em Ubatuba, no final do século XIX.
Nosso Eco era um tablóide, quinzenal, em off-set, apimentado, com uma linguagem típica de questionadores.
Queríamos que ele servisse como um grande laboratório para os jovens ubatubenses apaixonados pela comunicação.
Durou um semestre.
Foi engolido pela inflação draconiana que elevou o custo gráfico à estratosfera. Sem falar nas divergências internas, que já revelavam as nossas tendências políticas.
Com o Eco, comecei a perceber a realidade da cidade, o perfil dos comerciantes, as mazelas dos políticos.
Nos últimos momentos, o Gilberto Ferreti, que comandava o "A Cidade", levou-me até Pindamonhangaba, numa linotipia que impria o seu jornal. Procurou convencer-me da importância de uma impressão mais barata, que permitiria a nossa sobrevivência. Preferi não avançar, mas o seu gesto nobre ficou na memória.
Sem dúvida, o Eco Ubatubense me deu muitos ensinamentos e alegrias.
Contratei a Patricia para vender assinaturas. Casei com ela e tivemos uma linda filhinha. Um amor que ecoa...
Hoje, vejo o Marcelo Pimentel chefiando o Departamento de Comunicação da Universidade de Taubaté.
Sua mais recente conquista foi participar do movimento que viabilizou, nesta semana, um protocolo de intenções com o Jornal Valeparaibano, cujo diretor, Ferdinando Salerno, foi homenageado como patrono da inédita Cátedra de Jornalismo, que funcionará como uma miniredação nas dependências da Unitau.
Será equipada com 10 computadores, impressora a laser, linha telefonica fixa e fax, pleiteados nas empresas da região, que terão o valor correspondente da doação revertido em espaço publicitário no Valeparaibano.
Os estudantes poderão participar do dia-a-dia do jornal, por meio da produção de cadernos especiais que serão publicados.
Marcelo ressalta que a parceria levará o jornal para dentro da Universidade, servindo como um estímulo para as novas gerações de jornalistas. Lembra, ainda, que diante da não obrigatoriedade do diploma, o novo profissional irá enfrentar um mercado ainda mais competitivo. Assim, conquistas como essa representam um importante diferencial na formação destes estudantes.
Com profissionalismo e competência, o ubatubense de coração Marcelo Pimentel torna real aos jovens de hoje os nossos sonhos do passado.
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