Brasil
Popularidade subiu à cabeça de Lula
Kennedy Alencar
Esse filme é antigo. Já foi visto algumas vezes nos seis anos e meio de poder de Luiz Inácio Lula da Silva. Portanto, é mau presságio.
Começa assim. Lula obtém um excelente índice de avaliação nas pesquisas. No último levantamento do Datafolha, por exemplo, ele voltou a bater o recorde da série histórica do instituto.
Aí o sucesso sobe à cabeça do presidente. Ele desanda a falar absurdos. Torna-se arrogante. E acontece um fato político ou econômico que joga o governo numa crise.
Nos últimos tempos, Lula andou abusando. A alta popularidade não lhe dá carta branca para se comportar como um deus político que distribui perdões e relativiza maus comportamentos. Presidente da República tem de dar bons e não maus exemplos.
Para Lula, as democráticas e preocupantes manifestações da oposição iraniana são queixas de torcida de futebol. Algo como briga entre flamenguistas e vascaínos.
Essa foi feia. Bem feia. Pega mal para quem tem lugar de destaque na comunidade internacional. Lula é respeitado no exterior. Muito bom para o Brasil. Por isso, deveria ter mais cuidado ao falar de política externa.
Outra do presidente foi defender José Sarney se utilizando de um argumento fraco, deseducador. E ainda atacar o "denuncismo".
Se existem um político e um partido que foram beneficiados pelo "denuncismo", são Lula e o PT. Aliás, isso foi um mérito civilizatório da política brasileira. A cobrança por padrões mais rigorosos de ética na política prestou serviços à democracia quando não se traduziu em udenismo.
Voltando a Sarney, Lula disse que o presidente do Senado, que já foi presidente da República, não pode ser tratado como um cidadão comum. Ora, todos são iguais perante a lei, seja o presidente da República, um ex-presidente, um jornalista ou "um mero caseiro" _outra pisada na bola de Lula quando se referiu a Francenildo Costa, aquele que teve o sigilo bancário quebrado no episódio que resultou na saída de Antonio Palocci Filho da Fazenda.
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Kennedy Alencar
Esse filme é antigo. Já foi visto algumas vezes nos seis anos e meio de poder de Luiz Inácio Lula da Silva. Portanto, é mau presságio.
Começa assim. Lula obtém um excelente índice de avaliação nas pesquisas. No último levantamento do Datafolha, por exemplo, ele voltou a bater o recorde da série histórica do instituto.
Aí o sucesso sobe à cabeça do presidente. Ele desanda a falar absurdos. Torna-se arrogante. E acontece um fato político ou econômico que joga o governo numa crise.
Nos últimos tempos, Lula andou abusando. A alta popularidade não lhe dá carta branca para se comportar como um deus político que distribui perdões e relativiza maus comportamentos. Presidente da República tem de dar bons e não maus exemplos.
Para Lula, as democráticas e preocupantes manifestações da oposição iraniana são queixas de torcida de futebol. Algo como briga entre flamenguistas e vascaínos.
Essa foi feia. Bem feia. Pega mal para quem tem lugar de destaque na comunidade internacional. Lula é respeitado no exterior. Muito bom para o Brasil. Por isso, deveria ter mais cuidado ao falar de política externa.
Outra do presidente foi defender José Sarney se utilizando de um argumento fraco, deseducador. E ainda atacar o "denuncismo".
Se existem um político e um partido que foram beneficiados pelo "denuncismo", são Lula e o PT. Aliás, isso foi um mérito civilizatório da política brasileira. A cobrança por padrões mais rigorosos de ética na política prestou serviços à democracia quando não se traduziu em udenismo.
Voltando a Sarney, Lula disse que o presidente do Senado, que já foi presidente da República, não pode ser tratado como um cidadão comum. Ora, todos são iguais perante a lei, seja o presidente da República, um ex-presidente, um jornalista ou "um mero caseiro" _outra pisada na bola de Lula quando se referiu a Francenildo Costa, aquele que teve o sigilo bancário quebrado no episódio que resultou na saída de Antonio Palocci Filho da Fazenda.
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