Manchetes do dia

Domingo, 21 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Auditoria vê novas fraudes no Senado"

Comissão interna detecta indícios de nepotismo e superfaturamento em contratos feitos com terceirizados

O Senado descobriu irregularidades nos 16 contratos para o fornecimento de mão de obra que já foram analisados por comissão interna de servidores, relata Alan Gripp. Criado em março, o grupo sugere fim dos vínculos atuais e imediata abertura de novas licitações. Foram detectados casos de nepotismo, superfaturamento, pagamentos por serviços não prestados e perpetuação de empresas por contratos aditivos. Todos foram assinados na era Agaciel Maia, diretor-geral do Senado por 14 anos, que deixou o cargo em março. Hoje, há 34 fornecedores de mão de obra na Casa, ao custo de R$ 155 milhões por ano. Os terceirizados já são 3.516, superando os funcionários de carreira (2.500). A investigação da comissão não visa apontar culpados; isso só ocorrerá em uma segunda etapa, se os auditores sugerirem a abertura de sindicância.

O Globo
"Cade antecipa linha dura na análise de megafusões"

Presidente do órgão diz que julgará grandes negócios ‘sem patriotadas’

Responsável nos próximos meses por comandar os julgamentos de grandes fusões no país (Itaú-Unibanco, Perdigão-Sadia, Oi-Brasil Telecom e Pão de Açúcar-Ponto Frio), o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Arthur Badin, antecipa que o órgão vai ser linha-dura nas avaliações, sem ceder a pressões políticas. “É claro que o Cade é sensível à crise, à escassez de crédito, mas vai analisar (as fusões) sem patriotadas”, diz em entrevista a Gustavo Paul e Geralda Doca. Com 33 anos e desde novembro à frente do cargo, Badin alfineta até o governo que apoiou seu mandato. Sem citar nomes, ele critica a tese oficial para justificar a união de Oi e BrT, de que só uma empresa nacional gigante pode concorrer no exterior.

O Estado de São Paulo
"Curió abre arquivo e revela que Exército executou 41 no Araguaia"

Até hoje, eram conhecidos 25 casos de guerrilheiros executados pela ditadura

Sebastião Curió Rodrigues de Moura, o Major Curió, o mais conhecido do regime militar (1964-85), abriu ao Estado o seu lendário arquivo sobre a Guerrilha do Araguaia (1972-75). Os documentos, guardados numa mala de couro há 34 anos, confirmam e detalham a execução de inimigos da ditadura nas bases das Forças Armadas na Amazônia. Dos 256 participantes da guerrilha, 67 foram mortos no conflito – destes, 41 foram presos e executados quando já não ofereciam risco às tropas. As informações contrariam a versão militar de que esses guerrilheiros estavam de arma na mão quando morreram. Até a abertura do arquivo de Curió, que tem manuscritos feitos pelo próprio oficial, eram conhecidos 25 casos de execução. Os papéis esclarecem a terceira e decisiva campanha militar contra os militantes do PC do B, a Operação Marajoara, de outubro de 1973 a janeiro de 1975.Os documentos dão indicações sobre a política de extermínio nos governos de Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel. Ao Estado, Curió lembra que a ordem era tirar de combate todos os guerrilheiros – só os adolescentes foram poupados.

Jornal do Brasil
"Restaurantes de luxo fora da lei"

Alvarás irregulares driblam fiscalização na Zona Sul

Com alvarás provisórios ou inadequados à natureza do negócio, restaurantes prosperam em ruas onde, pela lei, não poderiam funcionar. É o caso da Dias Ferreira, no Leblon, sofisticado pólo gastronômico do Rio e concentração de estabelecimentos amparados na ilegalidade. “Quase todos funcionam com alvará de casas de comercialização de alimentos. Não podem servir alimentos prontos”, diz Paulo Saad, do Crea. Sindicatos e associações comerciais alegam que o zoneamento urbano está ultrapassado e defendem revisão. Moradores reconhecem o charme do pólo, mas reclamam dos abusos. E a prefeitura avisa que só agirá se receber denúncias.

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