Brasil

Santos Dumont

Sidney Borges
De vez em quando algum luminar da imprensa resolve atrair holofotes. Uma forma que sempre dá certo é bater em nosso talentoso compatriota inventor. Santos Dumont merece respeito e admiração, dizer que os irmãos Wright voaram antes, ou que Otto Lilienthal fez centenas de vôos planados no século XIX, não desmerece o brasileiro. Sempre é bom lembrar que Dumont criou o primeiro ultraleve da história, a sensacional Libelle.

A invenção do avião não foi obra de um homem só, pode-se dizer que o conhecimento pairava no ar, coube aos pioneiros dar forma. Em tempos remotos tive uma altercação com um jornalista da Folha que ao fazer uma resenha sobre o "Pai da aviação" insinuou a questão da homossexualidade.

Eu contestei, a matéria era sobre aviação, não havia espaço para fofocas. Há quem insista no tema, geralmente homossexuais problemáticos, eu não sei de nada, não tenho documentos ou provas. E caso tivesse não daria relevância pois é irrelevante.

A obra de Santos Dumont que interessa à humanidade foi construída em recintos abertos. O que ele fez ou não fez em seus aposentos reservados não me interessa. E não interessa a ninguém, cada um com a sua vida. O Brasil precisa cultivar seus heróis. Santos Dumont é um dos meus ídolos. Diogo Mainardi pisou na bola. Pisou feio.

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