Brasil medieval
Mulheres tribais
Ateneia Feijó no Blog do Noblat
A avó olhou o sexo da criança e sentenciou.
- É menina... Torce o pescocinho e joga no açude para os peixes comer.
A outra mulher paupérrima que havia ajudado no parto teve dó.
- Dá pra mim.
A história é verídica. Essa menininha que nasceu no sertão nordestino sobreviveu, tem 48 anos e mora no Rio de Janeiro. Eu a conheço. Por que a quiseram eliminar? Ela explica: "Menina naquele tempo pouco ajudava... só servia para ser prostituta e fazer mais menino". Seus dois irmãos de pais diferentes, por terem nascido machos, foram criados pelas famílias paternas; um deles, filho de um filho de fazendeiro arcaico e o outro, filho de um pequeno comerciante. Eles largaram os pais-patrões que os espancavam e migraram para o Sul.
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Ateneia Feijó no Blog do Noblat
A avó olhou o sexo da criança e sentenciou.
- É menina... Torce o pescocinho e joga no açude para os peixes comer.
A outra mulher paupérrima que havia ajudado no parto teve dó.
- Dá pra mim.
A história é verídica. Essa menininha que nasceu no sertão nordestino sobreviveu, tem 48 anos e mora no Rio de Janeiro. Eu a conheço. Por que a quiseram eliminar? Ela explica: "Menina naquele tempo pouco ajudava... só servia para ser prostituta e fazer mais menino". Seus dois irmãos de pais diferentes, por terem nascido machos, foram criados pelas famílias paternas; um deles, filho de um filho de fazendeiro arcaico e o outro, filho de um pequeno comerciante. Eles largaram os pais-patrões que os espancavam e migraram para o Sul.
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