Manchetes do dia

Terça-feira, 25 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"EUA impedem quebra do Citigroup"
Numa complexa operação financeira para salvar o segundo maior banco do país, os EUA injetaram US$ 20 bilhões no Citigroup e se comprometeram a honrar a maior parte de US$ 306 bilhões em papéis “podres”. No mês passado, o banco já recebera US$ 25 bilhões. O governo americano passará a ser o maior proprietário do Citigroup, com 7,8% em ações do banco. Terá controle sobre bônus dados a executivos e imporá limites ao pagamento de dividendos a acionistas. É a terceira grande operação-resgate nos EUA desde agosto.
O socorro ao Citigroup faz o total de dinheiro público americano gasto ou comprometido na atual crise financeira, que se iniciou no mercado imobiliário, encostar nos US$ 5 trilhões. É o equivalente a quatro vezes o total de riquezas produzidas pelo Brasil durante um ano. A operação repercutiu positivamente nos mercados do mundo: Nova York encerrou com valorização de 4,93% e Bolsas como as de Londres e Frankfurt subiram mais de 9%. No Brasil, a Bovespa fechou o dia com alta de 9,40% e o dólar caiu 5,4% para R$2,325.


O Globo
"Crise força Obama a ocupar o vazio de poder nos EUA"
Ao apresentar sua equipe eco­nômica para enfrentar a crise glo­bal, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, agiu como se já ti­vesse sido empossado, sinalizan­do ao mercado que decidiu ocu­par o vácuo de poder representado pela opaca atuação do presi­dente Bush. Obama afirmou que ele e a equipe já começaram a trabalhar na elaboração de um pa­cote agressivo de estímulo à economia, que seria proporcional ao tamanho da atual crise financeira e deve ficar pronto cinco dias an­tes de sua posse, em 20 de janei­ro. "Não temos mais um minuto a desperdiçar." E ressaltou que, an­tes de melhorar, a economia vai piorar: "Sabemos que não será fácil, a mudança não acontecerá da noite para o dia." Segundo Obama, que conversou ontem com Bush e Sen Bemanke, do Fed, o plano é elaborado em coordena­ção com o governo e com o Congresso.


O Estado de São Paulo
"Pacote de Obama vai priorizar emprego"
A equipe do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, está elaborando um programa de estímulo fiscal de US$ 500 bi­lhões a US$ 700 bilhões para os próximos dois anos. Será um dos maiores pacotes de gastos públicos desde a de­pressão dos anos 30 e deverá ser implementado "o mais rá­pido possível", anunciou Oba­ma. O plano incluirá a criação de 2,5 milhões de empregos até 2011, além de financiamen­to para obras públicas e pro­moção de energia alternativa. Está previsto também um cor­te de impostos para as classes média e baixa. Obama confir­mou que seu secretário do Te­souro será Timothy Geithner, um dos responsáveis pelos pa­cotes de combate à atual crise financeira.


Jornal do Brasil
"Na crise, bancos são os que mais lucram"
Pesquisa da consultoria Economática mostra que o lucro de 15 bancos atingiu R$ 6,92 bilhões no terceiro trimestre e superou, pela primeira vez, o resultado de todos os setores da economia (excetuando Vale, Petrobras e Eletrobrás). Na última reunião ministerial do ano, o governo definiu em 4% a estimativa de crescimento para 2009 e prometeu campanha de incentivo ao consumo. Nos EUA, Barack Obama anunciou a equipe que enfrentará a crise.

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