Marketing político

Das campanhas

1. Quando um candidato não cresce em pesquisas ou até cai, a tendência é mudar tudo. Mudar tudo é a derrota certa. A decisão do eleitor, especialmente em nível municipal, se dá transformando a intenção de voto em decisão de voto, através das informações que recebe e da troca de argumentos e opiniões com seus conhecidos. Muitas vezes esses fluxos custam a progredir. Outras vezes se espalham de forma não virótica no início.

2. O que se chama estratégia de campanha é basicamente definir o vetor central de informações que divulgará, acompanhado de suas razões para o eleitor analisar e no final decidir. Para isso, esses fluxos que serão comunicados a partir do vetor central e que têm seus caminhos, não podem ser mudados no meio da campanha, pois não dará tempo para que o efeito virótico parcial seja retomado.

3. A seguir anoto trechos da entrevista recente de Philip Kotler -importante referencia internacional em marketing e professor da Northwestern University- à HSM Management n. 69.

4. "É cada vez mais difícil chegar até as pessoas, conseguir um nanosegundo da atenção delas. Outro desafio é comprovar o retorno do investimento: qual a eficácia de um comercial de 30 segundos? E da mala direta?

5. Um modelo de negócio inovador pode ser, em si, uma proposta de marketing. Basta pensar no sucesso das livrarias com mesas e cadeiras para sentar-se e tomar um café, que funcionam como ponto de encontro entre amigos ou como local de palestras e shows.

6. A idéia de marketing mais atraente dos últimos tempos é o buzz marketing, que é a recomendação boca a boca. Não que isso seja novo em si. A novidade é que agora se trata de uma prática organizada." (Do Ex-Blog do Cesar Maia)

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