Manchetes do dia

Terça-feira, 23 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Indefinição sobre pacote esfria mercado"
A indefinição sobre o pacote de até US$ 700 bilhões anunciado pelo Tesouro dos EUA para tirar títulos podres do mercado esfriou o ânimo das Bolsas que tinham, disparado na sexta. Em Nova York, o Dow Jones, caiu 3,27% e a Nasdaq 4,17%. As Bolsas na Europa também recuaram. A Bovespa, que subiu 9,57% na sexta, seu melhor pregão desde 1999, teve perda de 2,86%. O que preocupa investidores é que o socorro terá de passar pelo Congresso americano, onde pode ser alterado. Para parte da oposição democrata, o pacote dá poderes demais ao Tesouro.Os títulos do Tesouro americano, tidos como os mais seguros, foram afetados pelo temor de que o governo dos EUA gaste demais com bancos, gerando inflação e aumentando o déficit. O dólar se desvalorizou ante as principais moedas e recuou 2,13% no Brasil, fechando a R$ 1,792. O petróleo subiu 15,66%, maior alta da história num único dia e terminou a U$120,92. Para o presidente Lula, a crise nos EUA é “mais grave do que parecia seis meses atrás”, e é preciso “cuidar com carinho para as coisas no Brasil não darem uma guinada para trás.


O Globo
"Incerteza sobre pacote gera instabilidade nos mercados"
O mais ambicioso pacote de salvação do sistema financeiro lançado pelos EUA desde a década de 30 não foi suficiente para animar os investidores, levando a uma busca por ativos mais seguros. Com isso, pela primeira vez, o preço do barril chegou a subir US$ 25. No fechamento, recuou para US$ 120,92, com alta de 15,65%, a maior da História. Já o euro foi cotado a US$ 1,4808, com desvalorização do dólar de 2,3%, a maior desde que a moeda única foi lançada em 1999. O ouro subiu 5,1%. As bolsas caíram na Europa, nos EUA e no Brasil. O Dow Jones perdeu 3,27%. A Bovespa recuou 2,86% e o dólar caiu 2,13%, para R$ 1,792.


O Estado de São Paulo
"Países ricos rejeitam ajuda global a bancos"
Os demais países ricos resistem a adotar planos semelhantes ao lançado pelos Estados Unidos para socorrer bancos em dificuldade.O G-7, grupo que reúne as nações mais prósperas do planeta, divulgou comunicado prometendo que os governos vão "manter uma cooperação estreita e elevada". Mas autoridades européias e asiáticas descartaram a idéia de lançar pacotes de regaste financeiro. "O governo pensa que medidas como as adotadas nos EUA não são necessárias", disse o vice-ministro de Finanças do Japão, Kazuyuki Sugimoto. Essa resistência foi um dos fatores que produziram ceticismo nos mercados globais no primeiro dia útil após a divulgação dos detalhes do plano da Casa Branca. Também pesou a avaliação de que o pacote será insuficiente para evitar que a economia americana entre em recessão. O clima de pessimismo provocou reação forte no mercado de petróleo e a cotação do barril teve alta de 15,66%, a maior já registrada num único dia. As bolsas de valores tiveram perdas expressivas. A de Nova York caiu 3,27% e a bolsa eletrônica Nasdaq, 4,17%. A Bovespa recuou 2,86%.


Jornal do Brasil
"Governo vai aumentar multa por embriaguez"
O governo decidiu jogar duro contra motoristas que dirigem embriagados. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, envia hoje à Casa Civil uma série de alterações no Código de Trânsito Brasileiro. A principal vai doer no bolso do infrator: como o valor das multas estava congelado, a atualização obrigará os motoristas flagrados bêbado a pagar R$ 1.625. E sem direito a parcelamento.

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