Editorial

Sem rumo

Sidney Borges
Entramos na última semana de campanha, se é que se pode chamar o que está nas ruas de campanha. A falta de meios de comunicação afeta os melhores, os mais preparados, aqueles que de fato têm um projeto para Ubatuba. Para vencê-los só calando-os, impedindo que sua mensagem chegue ao povo, E torcendo os fatos, inclusive falsificando jornais. Pobre Miguelito, um baluarte da liberdade impiedosamente clonado. Espero que os autores ardam no inferno, enganar o povo é pecado mortal. E na cidade tome saturação goela abaixo, só não vê quem não quer. O poder econômico está presente nas ruas, com mau gosto similar à estética da imprensa oficial. Ubatuba precisa urgentemente de uma emissora de televisão. Eu bem que tentei fazer através da Câmara, o projeto está pronto. Fiquei sabendo que não há dinheiro. Eu acredito, mas desconfio também que não há interesse. Povo informado é povo reivindicador. Isso é perigoso. Eu me lembro de um tempo de trevas no Brasil quando só havia uma saída: o Galeão. Ubatuba caminha celeremente para essa situação, felizmente existem as estradas...

Comentários

Anônimo disse…
Caro Amigo Sidney,

Embora estejamos em lados opostos nesta eleição, acredite...aprendi a respeitar o seu profissionalismo e a admirar a sua pessoa. Mas permita-me informar um detalhe. A Lei eleitoral não proíbe quem tenha poder econômico para a campanha, isto é, não proíbe quem tem padrinhos políticos ou quem tem financiador (es), desde que haja prestação de contas. Para isso a Lei eleitoral obriga a identificação do CNPJ ou CPF do contratante e do fornecedor. O que a Lei proíbe está na palavra chave do ABUSO do poder econômico, devidamente comprovado e não meras ilações subjetivas. Quem pode...pode! quem não pode...chora!

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