Manchetes do dia

Sábado, 12 / 04 / 2008

Folha de São Paulo
"Lula dá aval a aumento de juros"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um aval, ainda que indireto, à alta dos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Banco Central). "Não será nem a redução de 0,25%, nem a manutenção de 11,25% [taxa atual], nem o aumento de 0,25% que trará qualquer transtorno à economia brasileira", afirmou Lula na Holanda.


O Globo
"Lula já admite que taxa de juros volte a subir"
O presidente Lula admitiu, na Holanda, que os juros podem voltar a subir na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, semana que vem. "Não será a redução de 0,25 (ponto percentual, hoje a taxa está em 11,25% ao ano) nem a manutenção, nem o aumento de 0,25 que trará qualquer transtorno à economia brasileira", disse Lula. Segundo ele, as taxas vão subir ou cair quando necessário. O BC vai se reunir no momento em que o país registra a maior inflação de um mês de março desde 2005, pressionada por reajustes de alimentos, e economistas prevêem alta dos juros. Para Lula, "essa é uma inflação boa", porque o povo está comendo mais e fará os países expandirem a produção. Mas ele cobrou dos ministros medidas para conter os preços dos alimentos.


O Estado de São Paulo
"STF pode reduzir extensão de reserva indígena de Roraima"
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai rediscutir o processo de demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, informa Luciana Nunes Leal. A pedido do governo do estado, o tribunal já suspendeu, em caráter liminar, a expulsão dos agricultores instalados na reserva. Ministros do STF avaliam que é preciso debater o tamanho e o formato da reserva, uma faixa contínua de 1,7 milhão de hectares definida em 2006. Causa inquietação o fato de que 46% da área de Roraima é formada por reservas indígenas. "Nós perguntamos se não significaria intervenção branca", diz o ministro Carlos Ayres Brito, relator do processo. "Um território transformado em estado agora regride à situação de território. Ganha força a idéia de dividir a reserva em "ilhas", áreas menores separadas. "A demarcação contínua é algo inusitado", avalia Gilmar Mendes, futuro presidente do STF.


Jornal do Brasil
"Cidade da Música: R$ 1 milhão todo mês"
Além de custar R$ 430 milhões mais do que o previsto, a Cidade da Música pode exigir desembolso mensal da prefeitura de R$ 1 milhão para manutenção, caso nenhuma empresa se interesse pelo arrendamento por 25 anos, proposto pelo prefeito Cesar Maia. Um documento apresentado pela própria Secretaria Municipal de Fazenda à Câmara mostra que o empreendimento não é atraente economicamente. O estudo de viabilidade revela que o complexo vai gerar custos de R$ 21,5 milhões por ano, para uma arrecadação praticamente igual, de R$ 21 milhões. A secretária de Fazenda, Fátima Rosane Bastos, observa que a obra "não serve para especuladores" e admite a possibilidade de o município arcar com a despesa. Para vereadores, o projeto é de "alto risco".

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