Manchetes do dia
Quarta-feira, 15 / 11 / 2006
Folha de São Paulo:
"Aeronáutica confina controladores"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou da decisão de tratar a operação-padrão dos controladores de vôo "politicamente" e autorizou o Comando da Aeronáutica a resolver os problemas "militarmente" -ou seja, endurecendo contra os profissionais, em nome da "disciplina e da ordem". Os dois primeiros efeitos da decisão foram o aquartelamento do Cindacta-1 (o centro de controle de tráfego aéreo sediado em Brasília), com a convocação de toda a equipe, e não só de controladores, e a troca do seu comandante. Saiu o coronel-aviador Lúcio Nei Rivera da Silva, há oito meses no cargo, e entrou ontem mesmo o também coronel-aviador Carlos Vuyk de Aquino, que comandou por dois anos o Cindacta-2, de Curitiba.
O Globo:
"Lula rejeita pacote da área econômica e pede ousadia"
O presidente Lula não ficou satisfeito com as propostas apresentadas ontem pela área econômica do governo para estimular o crescimento. Ele pediu ousadia à equipe e frisou que as sugestões eram insuficientes para garantir que o país receba mais investimentos e cresça 5% ao ano a partir de 2007 - meta que o Ipea prevê só para 2017. Numa reunião de cinco horas, a equipe econômica propôs oito medidas para reduzir a carga de impostos, mantendo a meta de superávit fiscal de 4,25% do Produto Interno Bruto. Entre as propostas estão a redução da alíquota de CPMF, o limite de gastos com pessoal e a ampliação da lista de produtos com direito a isenção ou redução de IPI e PIS/Cofins. Segundo a Fiesp, "medidas isoladas, sem ligação, não terão impacto efetivo na economia".
O Estado de São Paulo:
"Governadores serão chamados para ajuste fiscal"
Os governadores serão convidados a participar do programa econômico que o presidente Lula pretende executar em 2007. As sugestões iniciais do pacote fiscal apresentadas ontem pelos ministros da área econômica foram consideradas insuficientes por Lula. Ele disse que discutirá com os governadores a possibilidade de realizar uma reforma tributária mais ousada, para que os investimentos e a produção possam ser beneficiados pelo corte de ICMS. O presidente espera que os Estados também colaborem aderindo à proposta de contenção dos gastos com salários de funcionários públicos. "Temos força política e há sensibilidade de governadores eleitos e deputados para isto", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, após encontro com o presidente e com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Nessa reunião, os ministros apresentaram oito medidas para ajuste fiscal, com ênfase na redução de impostos sobre investimentos e a redução da CPMF sobre o setor financeiro. "Mas o presidente acha que deve haver ainda mais desoneração tributária do que aquela que nós apresentamos", disse Mantega.
Jornal do Brasil:
"FAB obriga os controladores a trabalhar, mas crise continua"
A reação oficial à baderna provocada nos aeroportos pela greve branca dos controladores de vôo oscila entre a firmeza da Aeronáutica, que aquartelou 150 operadores, obrigando-os a trabalhar, a placidez do ministro da Defesa, que anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o assunto, e a indiferença da Anac. Criada para defender os passageiros aéreos, a agência limitou-se a mandá-los procurar a Justiça.
Folha de São Paulo:
"Aeronáutica confina controladores"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuou da decisão de tratar a operação-padrão dos controladores de vôo "politicamente" e autorizou o Comando da Aeronáutica a resolver os problemas "militarmente" -ou seja, endurecendo contra os profissionais, em nome da "disciplina e da ordem". Os dois primeiros efeitos da decisão foram o aquartelamento do Cindacta-1 (o centro de controle de tráfego aéreo sediado em Brasília), com a convocação de toda a equipe, e não só de controladores, e a troca do seu comandante. Saiu o coronel-aviador Lúcio Nei Rivera da Silva, há oito meses no cargo, e entrou ontem mesmo o também coronel-aviador Carlos Vuyk de Aquino, que comandou por dois anos o Cindacta-2, de Curitiba.
O Globo:
"Lula rejeita pacote da área econômica e pede ousadia"
O presidente Lula não ficou satisfeito com as propostas apresentadas ontem pela área econômica do governo para estimular o crescimento. Ele pediu ousadia à equipe e frisou que as sugestões eram insuficientes para garantir que o país receba mais investimentos e cresça 5% ao ano a partir de 2007 - meta que o Ipea prevê só para 2017. Numa reunião de cinco horas, a equipe econômica propôs oito medidas para reduzir a carga de impostos, mantendo a meta de superávit fiscal de 4,25% do Produto Interno Bruto. Entre as propostas estão a redução da alíquota de CPMF, o limite de gastos com pessoal e a ampliação da lista de produtos com direito a isenção ou redução de IPI e PIS/Cofins. Segundo a Fiesp, "medidas isoladas, sem ligação, não terão impacto efetivo na economia".
O Estado de São Paulo:
"Governadores serão chamados para ajuste fiscal"
Os governadores serão convidados a participar do programa econômico que o presidente Lula pretende executar em 2007. As sugestões iniciais do pacote fiscal apresentadas ontem pelos ministros da área econômica foram consideradas insuficientes por Lula. Ele disse que discutirá com os governadores a possibilidade de realizar uma reforma tributária mais ousada, para que os investimentos e a produção possam ser beneficiados pelo corte de ICMS. O presidente espera que os Estados também colaborem aderindo à proposta de contenção dos gastos com salários de funcionários públicos. "Temos força política e há sensibilidade de governadores eleitos e deputados para isto", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, após encontro com o presidente e com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Dilma Rousseff. Nessa reunião, os ministros apresentaram oito medidas para ajuste fiscal, com ênfase na redução de impostos sobre investimentos e a redução da CPMF sobre o setor financeiro. "Mas o presidente acha que deve haver ainda mais desoneração tributária do que aquela que nós apresentamos", disse Mantega.
Jornal do Brasil:
"FAB obriga os controladores a trabalhar, mas crise continua"
A reação oficial à baderna provocada nos aeroportos pela greve branca dos controladores de vôo oscila entre a firmeza da Aeronáutica, que aquartelou 150 operadores, obrigando-os a trabalhar, a placidez do ministro da Defesa, que anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o assunto, e a indiferença da Anac. Criada para defender os passageiros aéreos, a agência limitou-se a mandá-los procurar a Justiça.
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