Rumo ao Planalto
Alckmin tenta debelar crise que paralisa campanha do PSDB
N'O Estado desta quinta, por Christiane Samarco e Cida Fontes
"Brigas entre aliados, indefinição na escolha do vice, uma aposta incerta na tentativa de aliança com o PMDB e incertezas dentro de casa são problemas que atormentam o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem ele e os presidentes de PSDB, Tasso Jereissati, e PFL, Jorge Bornhausen, definiram que a aproximação com o PMDB vai ter de esperar até o dia 13 de maio, quando uma convenção decidirá se o partido terá candidato próprio.Em vários Estados seguem as brigas que ameaçam a aliança PSDB-PFL: sem os acertos estaduais, o PFL não consegue decidir quem será o vice; e no PSDB continuam as cobranças por uma campanha mais empolgante e estruturada. Pressionado, Alckmin tem tentado ousar. Anteontem, sem ser convidado, foi a um jantar que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - um aliado do PT -, oferecia a prefeitos alagoanos. Falou aos prefeitos e tirou fotos com eles. Ontem, foi aplaudido de pé por 2 mil prefeitos que integram a 9ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, quando lhes propôs aumentar de 22,5% para 23,5% o bolo do Fundo de Participação dos Municípios. Na véspera, o presidente Lula fizera a mesma promessa, mas depois recuou dela. Já que não consegue se acertar com os partidos, Alckmin mira nos prefeitos. No dia 4 ele será levado pelo governador Aécio Neves (MG) ao Congresso da Associação dos Municípios Mineiros, em Belo Horizonte, onde falará para 853 prefeitos mineiros, num palanque em que Lula também quer subir: ontem, a assessoria da Presidência contatou o governo mineiro para negociar a presença do presidente."
N'O Estado desta quinta, por Christiane Samarco e Cida Fontes
"Brigas entre aliados, indefinição na escolha do vice, uma aposta incerta na tentativa de aliança com o PMDB e incertezas dentro de casa são problemas que atormentam o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB). Ontem ele e os presidentes de PSDB, Tasso Jereissati, e PFL, Jorge Bornhausen, definiram que a aproximação com o PMDB vai ter de esperar até o dia 13 de maio, quando uma convenção decidirá se o partido terá candidato próprio.Em vários Estados seguem as brigas que ameaçam a aliança PSDB-PFL: sem os acertos estaduais, o PFL não consegue decidir quem será o vice; e no PSDB continuam as cobranças por uma campanha mais empolgante e estruturada. Pressionado, Alckmin tem tentado ousar. Anteontem, sem ser convidado, foi a um jantar que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - um aliado do PT -, oferecia a prefeitos alagoanos. Falou aos prefeitos e tirou fotos com eles. Ontem, foi aplaudido de pé por 2 mil prefeitos que integram a 9ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, quando lhes propôs aumentar de 22,5% para 23,5% o bolo do Fundo de Participação dos Municípios. Na véspera, o presidente Lula fizera a mesma promessa, mas depois recuou dela. Já que não consegue se acertar com os partidos, Alckmin mira nos prefeitos. No dia 4 ele será levado pelo governador Aécio Neves (MG) ao Congresso da Associação dos Municípios Mineiros, em Belo Horizonte, onde falará para 853 prefeitos mineiros, num palanque em que Lula também quer subir: ontem, a assessoria da Presidência contatou o governo mineiro para negociar a presença do presidente."
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