"Slow motion"

Ritmo da campanha de Alckmin preocupa aliados

Veja
"A pré-campanha de Geraldo Alckmin à Presidência completa um mês nesta semana sob críticas de correligionários e aliados. Estacionado nas pesquisas, o ex-governador de São Paulo não conseguiu montar palanques regionais, continua sem um vice e insiste em imprimir à campanha um ritmo mais lento do que gostariam os engajados na sua candidatura. Na última terça-feira, Alckmin – convocado para uma reunião no gabinete do senador Tasso Jereissati, presidente do PSDB, com a presença do senador Jorge Bornhausen, presidente do PFL – foi instado a tomar as rédeas de sua campanha. Tarefa emergencial: resolver a questão das alianças dos tucanos com os pefelistas nos estados – em especial a Bahia, considerada o nó górdio das negociações. Alckmin prometeu arregaçar as mangas. (...) Alckmin ainda não conseguiu montar um núcleo capaz de imprimir comando e personalidade à campanha. 'O coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), não tem lastro político, experiência nem currículo para essa tarefa', diz Cesar Maia, prefeito do Rio de Janeiro, que vinha sendo o porta-voz das insatisfações do PFL. Desde a semana passada, Maia vem diminuindo o tom das críticas. (...) Entre os coordenadores da campanha, a expectativa é que ele cresça mais 5 pontos até agosto e Lula baixe um pouco seu porcentual (hoje, o placar está em 20% contra 40%). Alckmin insiste em dizer que sua campanha irá 'dar um salto' com o início do programa eleitoral. Publicitários, porém, afirmam que o telespectador não presta atenção nas propostas de candidatos que não conhece. 'Alckmin tem uma taxa muito alta de desconhecimento. Se quiser mesmo dar um salto, precisa resolver esse problema logo', diz o publicitário Lucas Pacheco, que já fez doze campanhas majoritárias."

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