PT quer trégua entre Mercadante e Marta
O Estado de São Paulo
"A direção do PT em São Paulo deve reunir os dois pré-candidatos do partido ao governo, a exprefeita Marta Suplicy e o senador Aloizio Mercadante, para acertar um pacto de não agressão e esfriar a guerra de bastidores estabelecida entre as equipes de ambos a menos de duas semanas da prévia, marcada para o dia 7 de maio. Conforme revelou o Estado, aliados da exprefeita temem que o resultado da votação em 150 cidades seja fraudado em benefício da candidatura de Mercadante. A suspeita provocou a revolta de coordenadores do partido no interior e na Grande São Paulo. Dos 18 coordenadores, apenas um não assinou nota divulgada ontem para 'repudiar qualquer insinuação de que militantes do PT de 150 cidades estejam compactuando com a fraude'. O texto ressalta que 'as poucas dúvidas e desentendimentos (sobre os resultados da última eleição interna, em setembro) ocorreram na cidade de São Paulo (na base de Marta) e foram fruto de análise da executiva estadual e resolvidas pela mesma'. Todos os signatários defendem a candidatura de Mercadante ao governo. O risco de fraude, segundo correligionários da ex-prefeita, surgiu por causa do resultado 'suspeito' da eleição de setembro em várias cidades, favorecendo Frateschi. Nesses municípios, aliados de Marta alegam ter ouvido relatos de que a urna de votação teria sido levada até a casa dos militantes, entre outras irregularidades. Em Sagres, por exemplo, na região da Alta Paulista, 20 filiados estavam aptos a votar. Todos optaram por Frateschi, que era candidato do Campo Majoritário, com apoio de Marta. O presidente estadual, simpático a Mercadante, nega irregularidade. A proposta para o 'armistício' nasceu de uma sugestão do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
"A direção do PT em São Paulo deve reunir os dois pré-candidatos do partido ao governo, a exprefeita Marta Suplicy e o senador Aloizio Mercadante, para acertar um pacto de não agressão e esfriar a guerra de bastidores estabelecida entre as equipes de ambos a menos de duas semanas da prévia, marcada para o dia 7 de maio. Conforme revelou o Estado, aliados da exprefeita temem que o resultado da votação em 150 cidades seja fraudado em benefício da candidatura de Mercadante. A suspeita provocou a revolta de coordenadores do partido no interior e na Grande São Paulo. Dos 18 coordenadores, apenas um não assinou nota divulgada ontem para 'repudiar qualquer insinuação de que militantes do PT de 150 cidades estejam compactuando com a fraude'. O texto ressalta que 'as poucas dúvidas e desentendimentos (sobre os resultados da última eleição interna, em setembro) ocorreram na cidade de São Paulo (na base de Marta) e foram fruto de análise da executiva estadual e resolvidas pela mesma'. Todos os signatários defendem a candidatura de Mercadante ao governo. O risco de fraude, segundo correligionários da ex-prefeita, surgiu por causa do resultado 'suspeito' da eleição de setembro em várias cidades, favorecendo Frateschi. Nesses municípios, aliados de Marta alegam ter ouvido relatos de que a urna de votação teria sido levada até a casa dos militantes, entre outras irregularidades. Em Sagres, por exemplo, na região da Alta Paulista, 20 filiados estavam aptos a votar. Todos optaram por Frateschi, que era candidato do Campo Majoritário, com apoio de Marta. O presidente estadual, simpático a Mercadante, nega irregularidade. A proposta para o 'armistício' nasceu de uma sugestão do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
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